terça-feira, 20 de julho de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Marido por acaso fica na média, mas consegue arrancar umas risadas tímidas

Dessa vez não fui muito longe dos lançamentos da locadora, que ficam logo na entrada. “Marido por acaso” é uma comédia romântica de 2008, que conta com Uma Thurman (de “Minha super ex-namorada” e “KillBill”) e Jeffrey Dean Morgan (de “Perdedores”) nos papéis dos mocinhos do filme.

Marido por acaso tem mais “cara” de romance do que comédia. A história é clichê: duas pessoas que se odeiam, mas acabam se apaixonando no fim. No entanto, o filme não deixa a desejar, já que ao ver a capa e ler a sinopse, pode-se notar do que se trata a trama.

Lloyd (Uma Thurman) é uma consultora sentimental de um programa de rádio. Um belo dia, ela aconselha uma de suas ouvintes a cancelar seu casamento por falta de compatibilidade com seu noivo. Desapontado e procurando por vingança, Patrick Sullivan (Jeffrey Dean Morgan), com a ajuda de um amigo hacker, altera o estado civil de Emma. E, quando ela tenta arrumar as papeladas para o seu casamento com Richard Bratton (Colin Firth), acaba descobrindo que está casada com um tal de Sullivan.

É aí que a confusão começa. E Emma procura Patrick para desfazerem o mal entendido. Porém, ele não dá uma de “eu estou me vingando de você”, Patrick resolve ser “simpático” com Emma. Entre encontros, confusões e mal entendidos, esses dois descobrem que estão apaixonados. Mas como viver esse romance que contradiz tudo aquilo que a doutora sentimental acredita?

“Marido por acaso”, em minha opinião deveria se chamar “Esposa por acaso” ou qualquer coisa do tipo que sugira que Emma é quem “sofreu” a ação. Mas enfim, o filme apresenta muitas confusões, chegando ser engraçado em algumas partes, porém o classificaria como romance. Não romance do tipo “Um amor para recordar”, mas também não chega perto de uma comédia romântica do tipo: “Como se fosse a primeira vez”.

Estrelas

4 comentários:

  1. Talvez por ser homem eu já não tenha mais paciência com filmes deste tipo, eu achei muito "mais do mesmo".

    Tirando a cena em que o sujeito aparece na parada de experimentação do bolo, ou algo assim, nada mais se salva.

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  2. Como disse, Marcio, achei com mais "cara" de um romance do que de comédia.

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  3. Eu tenho um sério problema com filme desse tipo porque são todos parecidos! Mas as vezes alguns surpreendem com algo de novo e o resultado é melhor, né? Boa semana pra vc!

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  4. Olá, Vanessa! Tudo bem?

    Primeiro, gostaria de agradecer sua visita e seu simpático e inteligente comentário no meu humilde e tosco blog Grooeland. Muito obrigado mesmo e volte sempre! rs

    Por incrível que pareça cinema não é muito a minha "praia", não assisto a tantos filmes assim ou ao menos àqueles que eu gostaria. Tenho lá minha média, que não é muito alta quanto à apreciação da "sétima arte", até porque o filme, para me prender, tem que ser bem inusitado, surpreendente mesmo.

    Não acho que seja o caso de "Marido por acaso" ( pela ótima resenha que você fez fico com a sua impressão: deveria se chamar "Esposa por acaso", mas enfim...) que parece passar aquela ideia " Hum, já vi isso antes em algum lugar, até na Sessão Tarde dia desses...".

    Um abraço e parabéns pelo texto, objetivo e muito bem escrito.

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