quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

NO CINE: Um homem misterioso traz suspense leve

(E vamos para o último post do ano! Espero de o ano de 2011 traga muitas realizações para todos vocês!) 


Realmente a tradução do título dessa vez foi tão coerente quanto o nome original. Um homem misterioso (“The American”, 2010) realmente parece um enigma, nem mesmo no final do filme conseguimos esclarecer quem de fato é Jack (George Clooney).

Inspirado no romance “A Very Private Gentleman”, de Martin Booth, o filme apresenta Anton Corbijn (Control, 2007) na direção. Com uma bela fotografia, Um homem misterioso abusa de cenas com muitas imagens e poucos diálogos, sem perder a qualidade do que se propõe a passar.

Jack é muito bom no que faz. Seja em criar armas de fogo, atirar ou fugir dos inimigos. E inimigos é uma coisa que tem de sobra, assim, ele é obrigado a sempre estar sozinho e viver se escondendo. Em uma de suas encomendas na cidade de Castelvecchio, Jack conhece uma prostituta com quem acaba se envolvendo. Assim, aparece a vontade de mudar de vida, mas depois de estar comprometido até o último fio de cabelo em uma trama perigosa vai ser muito difícil se livrar de seu passado.

Com a narrativa lenta e breves diálogos, Um homem misterioso apresenta cenas típicas de suspense,  sempre com alguma ação. É um filme recomendado para quem gosta do gênero. Se preferir ação, nem chegue perto. Para os demais, enjoy.

Estrelas

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

NO CINE: A rede social mostra o fiasco offline da vida de seu criador

Assim como muita gente, logo que vi o trailer do filme “A rede social” (The Social Network, 2010) achei que seria o máximo, pois iria contar a história da criação de um dos meios de interação que uso na internet, o Facebook, mas por esperar tanto acabei me decepcionando. Não estou falando que o seja ruim, só não atingiu as minhas expectativas, mas talvez tenha feito jus a de outras pessoas.

Com a direção de David Fincher (Seven – Os sete crimes capitais, 1995), a história de A rede social traduz com perfeição a problemática da sociedade capitalista, a tensão entre o poder, dinheiro, amizade e a nova forma de relacionamento online. Com a mensagem de que ideias brilhantes podem acontecer através de grandes decepções, o filme acaba não passando nenhum outro valor, muito pelo contrário.

Então, encontramos Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg) em uma longa conversa com uma menina que termina o relacionamento que tinham. Mark fica com muita raiva e sai correndo para escrever em seu blog o quanto ele acredita que essa garota seja ridícula. E logo, para se vingar das mulheres,  cria uma votação para escolher a menina mais bonita. Assim, acaba surgindo a ideia de inventar uma rede que conecte pessoas e aos poucos, em meio a traições, mentiras, e desgostos, vai nascendo o Facebook.

Para quem não está acostumado aos documentários e prefere ação, A rede social é um filme longo e cansativo, pois apresenta excesso de diálogos, com frases longas e dicção rápida. Mas se quiser conhecer um pouco mais sobre a história do Facebook, se prepare para encontrar um mundo nada bonito atrás das máquinas que o controlam.  Afinal, você não faz 500 milhões de amigos sem fazer alguns inimigos. Sabe, até fiquei com vontade de abandonar a rede social depois de assistir o filme.

Estrelas

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Viagem ao centro da Terra apresenta mundo fantástico

A capa de Viagem ao centro da Terra (2008) já chama bastante atenção. E se você souber que este filme é baseado no livro homônimo de Júlio Verne? É claro que vai despertar mais curiosidade ainda, pois quem não imaginou as mil e uma coisas descritas no livro?

Ideal para quem quer deixar a imaginação fluir e esquecer de alguns links com o real,  Viagem ao centro da Terra é uma aventura divertida. Com a direção de Eric Brevig (Zé Colmeia - O Filme, 2010), o filme traz uma ótima fotografia e efeitos especiais bem trabalhados.

Com apenas um livro para guiá-lo por um mundo desconhecido e, apesar de bonito, assombroso, Trevor Anderson (Brendan Fraser), um cientista, embarca em uma aventura fantástica junto com seu sobrinho Sean (Josh Hutcherson) e a guia Hannah (Anita Briem). Em uma expedição na Islândia, Trevor procura refazer os passos de seu irmão Max (Jean Michel Paré) e descobrir o que aconteceu com ele e onde foi parar, mas acaba encontrando um mundo extraordinário, porém perigoso, em um caminho que o levará até o centro da Terra.

Com cenários virtuais lindos, Viagem ao centro da terra nos apresenta um mundo de aventuras desconhecidas de tirar o fôlego e nos leva a conhecer pássaros fluorecentes, piranhas voadoras, serpentes marinhas e até um dinossauro. Com certeza, é uma viagem que se deve estar disposto a fazer. Se não gostar de ficção fique longe. Caso contrário, enjoy.

Estrelas

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Caso 39 não assusta, mas prende atenção

Assim que vi o trailer de Caso 39 (2009), quis assistir. Parecia muito interessante, mas acabei não indo ao cinema e esperei chegar às locadoras. E feliz, fui ver o filme que tanto esperei, crendo que levaria pelo menos uns sustos. Mas tive uma surpresa não tão legal dessa vez.
 
Usando a velha história da menina com carinha de anjo, que na verdade, é o mal encarnado, Caso 39 conta com a direção de Christian Alvart (Pandorum, 2009). É basicamente um filme de suspense com um pouco de ação, mas não chega nem perto de ser terror. Apesar de algumas aparições do nada e de um bicho bem feito, não me convenceu ao ponto de me assustar.
 
Uma devotada assistente social, Emily Jenkins (Renee Zellweger), pega mais um caso, além dos 38 que estão a deixando maluca. E assim, ela conhece uma garotinha, Lilith (Jodelle Ferland), que aparentemente está sofrendo abusos de seus pais. Além de salvar a menina e condenar seus pais, Emily acaba ficando com sua guarda enquanto não encontram um lar definitivo. 
 
Mas de repente, a vida de Emily começa a virar de cabeça para baixo. Pessoas começam a morrer abruptamente e incidentes misteriosos a perseguem por todo lado. E ela finalmente percebe que aquele ser de rostinho angelical e aparência frágil não é tão inocente quanto parece. E para se salvar  vai precisar correr contra o tempo e tentar ser mais esperta do que Lilith, que está sempre dois passos a frente de suas ações.
 
Apesar de as cenas de efeitos especiais serem muito boas e impressionante nos detalhes, não consegui me assustar com a história que acabou sendo muito surreal. Se a menina matasse as pessoas com as próprias mãos, acho que me assustaria mais. Caso 39 acaba também esquecendo de se explicar, esperei o filme todo achando que uma hora iria acontecer algo. Parece que falta alguma coisa. Mas para quem gosta de suspense, realmente me prendeu para saber o que iria acontecer depois, mas sem chance de reprise.
 
Estrelas

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

NO CINE: Skyline – a invasão apresenta Ets superdesenvolvidos, feiosos e nojentos

Sinceramente, até agora estou me perguntando por que todo alienígena tem que ser super feio, extremamente mal e muito, mas muito, nojento? Sem contar que são praticamente imortais e adoram comer as pessoas. É esse tipo de E.T. que vamos encontrar em Skyline – a invasão.

Sob a direção dos irmãos Strause (Alien vs. Predador 2, 2007), Skyline faz alusões a vários filmes do mesmo gênero, com alienígenas muito feios, que vêm a Terra, atraem os humanos com suas luzes e não são páreos para o exercito nem para bombas nucleares. Seria quase um filme de terror, certo? Se não fosse tão surreal a ponto da plateia não se identificar.

Uma luz azul estranha, porém bela de acordo com a opinião dos personagens, acorda um grupo de amigos durante a madrugada e passa a sugar as pessoas para dentro de espaçonaves gigantescas. De repente, os protagonistas se deparam com o que parece ser o fim do mundo, pois os seres estranhos abduzem todos que encontram pela frente, sem nenhuma explicação. Então, é o famoso “salve-se quem puder”, já que nem uma bomba é capaz de acabar com esses E.Ts superdesenvolvidos que estão roubando os cérebros da população mundial. 

Qualquer coincidência com outras histórias é mera imaginação. Os efeitos especiais e o jogo de luzes até são legais, mas acabam cansando. As cenas de ação, apesar de previsíveis, tem algumas sequências eletrizantes. Mas falta explicações para entender a trama: o que esses alienígenas querem? Eles vieram só roubar o cérebro das pessoas? Como eles sobreviveram sem isso até aquele dia? Há outras galáxias onde eles roubaram esse tipo de material? Por que só os humanos servem, já que nenhum outro animal foi abduzido?

E se prepare, porque o final promete uma continuação. Mas será que vão ter coragem de fazê-la? Só assista Skyline, se realmente gostar de ficção científica recheada de alienígena super estranhos e malvados.

Estrelas

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

NO CINE: Megamente apresenta vilão diferente

Megamente (2010) teve uma divulgação tão forte (em sites, busdoors, outdoors etc.) que me chamou bastante atenção e resolvi conferir a animação da Dreamworks em 3D. O trailer, porém, mostrava apenas mais um jogo de poder entre mocinho e vilão, mas a história do filme se revelou mais do que isso.

Com a direção de Tom McGrath (Madagascar 1 e 2), Megamente apresenta recursos gráficos bem legais, apesar de o 3D ser para dentro da tela. (Sabe, às vezes é legal que alguma coisa pule na sua cara em um filme desses. Pelo menos é a expectativa das crianças.)

Logo no começo do filme, já percebemos a rivalidade entre o pequeno cabeçudo azul e o bebê de topete. Ambos são enviados a Terra em suas capsulas, quando seus respectivos planetas são destruídos. Mas aqui, cada um encontra um destino diferente. Megamente acaba indo parar em uma penitenciária e aprendendo que o certo é ser mal, enquanto Megaman desfruta de toda a mordomia em uma casa luxuosa.

Na escola os garotos voltam a se encontrar. E as tentativas de Megamente ser legal são sempre frustadas por Megaman. E então nosso vilão (de coração bem molenga) chega a conclusão que não há alternativa para ele: é preciso ser mal. Assim, os dois travam inúmeras batalhas até que finalmente Megamente destrói o herói de Megacity. Mas e agora? Como será seu futuro tedioso já que não tem com quem lutar?

Na narrativa, vemos a construção e desconstrução de um vilão que não tinha opção. A animação suscita uma reflexão sobre nossa sociedade e a formação de pessoas boas e más dentro desta. É um exemplo de que somos nós que escolhemos nossos destinos. E assim, acabamos todos convencidos a torcer pelo Megamente, o vilão, que na verdade é mais bonzinho do que o próprio herói do filme.

Estrelas

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Gamer traz ameaça futurista

E hoje o eleito foi um filme de ação: Gamer (2009). A crítica parece não ter gostado muito dele, mas como sempre, dei uma chance, afinal, algumas vezes nossas opiniões podem ser diferentes, certo?
 
Com uma dupla na direção, Mark Neveldine e Brian Taylor (Adrenalina, 2006), Gamer  traz ação e adrenalina do começo ao fim. Diferente, do que o nome sugere, o filme não trata apenas de jogos, mas tenta fazer uma alusão sobre o controle da mídia, embora acabe perdendo o enfoque no meio e volte-se para as cenas de combate.
 
A história se passa em um futuro próximo. E a maior forma de entretenimento é jogar videogames online, onde é possível controlar a ação de outras pessoas, como se fossem avatares. Um desses  é Slayers, uma versão desses jogos de guerra urbana que temos hoje em dia, mas os personagens são presos condenados à morte, que são controlados por garotos. E isso tudo passa na TV e acaba sendo a diversão de muita gente, as quais estão sempre conectadas.
 
Assim, Gamer passa uma atmosfera de ação frenética, na qual mais do que uma brincadeira, esse controle pode acabar em morte real. Com um bom jogo de imagens e cenas legais, é indicado para quem gosta de acompanhar cada passo agitado. Se preferir, um filme de ação com mais história e menos violência, prefira o estilo Busca Implacável
 
Estrelas

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: REC é pura adrenalina

Não bastam os sustos que estamos levando ultimamente aqui no Rio e eu vou ver de novo mais um filme de terror. REC (2007) é um filme pelo qual você não dá muito pela capa, mas depois de assistir se surpreende bastante.

Com a direção de Jaume Balagueró (Terror em Mercy Falls, 2005) e Paco Plaza (Segundo nome, 2002), REC é cheio de ação, adrenalina e suspense. Gravado em primeira pessoa e com a câmera parecendo estar na mão, o clima claustrofóbico e de medo toma conta de tudo e faz com que o espectador não tire os olhos da tela.

Para registrar como é a rotina dos bombeiros durante a noite, uma equipe de repórteres de televisão acompanha o trabalho de uma patrulha.  A primeira missão parece simples: resgatar uma senhora idosa que se encontra trancada em seu apartamento. Mas ao chegar ao local, eles logo percebem que algo muito estranho está acontecendo. E o que parecia ser somente um resgate, acaba se tornando um inferno. Presos no prédio, os bombeiros e a equipe de filmagens precisaram enfrentar algo totalmente desconhecido e assombroso. 

REC traz um clima de tensão, que contagia todo o filme. Eletrizante, é super indicado para quem gosta de terror. Cuidado para não se assustar e divirta-se. Se não for fã, fique longe. 

Estrelas

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Código de conduta surpreende com muita ação e suspense

Aproveitando a 'guerra' aqui no Rio, nada melhor do que um filme de ação. Código de conduta (2009) traz bastante tensão em cena. Mas dessa vez, ao invés de ficarmos do lado do Estado, acabamos torcendo para o vilão, que na verdade nem é tão vilão assim.

Com a direção de F. Gary Gray (O Vingador, 2003), Código de conduta é uma crítica ao sistema e a sociedade em que vivemos. Cheio de ação, o filme surpreende e as mortes, diferente de Jogos Mortais, acontecem de forma ordenada e não assuntam quem está vendo. Há até, de certo modo, uma aprovação do público.

Clyde Shelton (Gerard Butler) testemunha o assassinato brutal de sua esposa e filha, sem poder fazer nada, uma vez que os bandidos o sedaram. Inconformado, ele busca por justiça, mas vê um dos culpados por essa barbárie ser solto graças a um acordo que fez com o promotor Nick Rice (Jamie Foxx). 

Inteligente, Clyde leva 10 anos para articular um plano que puna os culpados pelo sofrimento de sua família. Então, de repente, o assassino aparece morto. Clyde é preso como suspeito, mesmo sem provas. Apesar de estar na cadeia, ele sempre está um passo a frente de todos. E não irá descansar até honrar a morte delas e fazer cada culpado por esse sistema falho pagar. 

Com um roteiro bem articulado, Código de conduta acaba surpreendendo, pois ele é um daqueles que você não dá nada pela capa. Repleto de ação e suspense, é um filme que vale a pena.

Estrelas

terça-feira, 23 de novembro de 2010

NO CINE: Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1 impressiona

Estava muito ansiosa para ver Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1 (2010). O trailer prometia muitas coisas que estavam no livro. A atmosfera de guerra e o clima sombrio me deixaram impaciente. E até que valeu a pena.

Com a direção de David Yates (Harry Potter e o Enigma do Príncipe, 2009), a primeira parte do último capítulo foi feita pensando nos fãs dos livros. É a filmagem mais fiel, conta vários detalhes que sempre são deixados de lado nas adaptações para o cinema. Muitas vezes, só há a parte de ação nos filmes, mas dessa vez quase tudo estava lá.

Com uma fotografia espetacular, Harry Potter 7 se apresenta mais maduro e acima de tudo mais sombrio. O tempo de ser criança acabou e até mesmo Hogwarts teve que ser deixada para trás. Agora coisas mais perigosas acontecem. E sem ninguém para protegê-los, os três amigos vão ter que lutar contra “você sabe quem”.

Já no começo da aventura, Voldemort fica mais poderoso. Os comensais da morte estão a solta espalhando o terror. E Harry (Daniel Radcliffe) precisa fugir, já que ele é o escolhido, e descobrir como derrotar aquele que não deve ser nomeado. Com a queda do Ministro da Mágia, as coisas conseguem ficar ainda piores e Harry vai precisar mais do que nunca da ajuda de seus amigos, Hermione (Emma Watson) e Rony (Rupert Grint).

Essa difícil jornada também é marcada por problemas adolescentes comuns, como os ciúmes que Rony sente de Hermione e Harry. (E pela primeira vez vemos claramente, no cinema, a aproximação entre Rony e Hermione. O jeito que se olham, a constante preocupação e implicância entre os dois.) Nessa corrida contra o tempo, apesar de não saber por onde começar, Harry precisa achar e destruir as horcruxes (objetos que contém um “pedaço” de Valdemort) antes da batalha final.

No final do filme a corrida vai ficando mais intensa e emocionante. Mas agora temos que esperar por volta de um ano (se tudo der certo) para ver o desfecho de toda a aventura. Espero que seja tão boa quanto esse filme e narre os detalhes. Quem é super fã da série (literária) vai gostar muito dessa adaptação.
 
Estrelas

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

NO CINE: Um parto de viagem: uma comédia diferente

“Uma parto de viagem” (Due Date, 2010) tem cara de filme de comédia bobão, ao começar pelo nome, certo? Mas não é isso que ele apresenta. E definitivamente, apesar de garantir algumas risadas, não é um filme para assistir com a família.

Com a direção de Todd Phillips (Se Beber Não Case - The Hangover, 2009), “Um parto de viagem”  apresenta um humor diferente dos filmes de comédia americanos. Mas mesmo assim acaba entretendo o público.

Assim, conhecemos Peter Highman (Robert Downey Jr.), um cara aparentemente certinho que está tentando chegar em casa para o parto do seu primeiro filho, e  Ethan Tremblay (Zach Galifianakis), um aspirante a ator muito louco. Esses dois opostos se encontram em um voo, mas acaba havendo uma confusão e seus nomes vão parar na lista de proibidos de voar.

E agora? Como Peter vai conseguir chegar a tempo de ver seu filho nascer? Sem carteira, documentos ou dinheiro, ele acaba pegando uma carona com Ethan. Mas essa viagem vai demorar muito mais do alguns quilômetros.

O roteiro é previsível, esperamos tais tipos de confusões em uma viagem, mas algumas das cenas realmente surpreendem. Se você espera um filme cheio de risadas, típicos do cinema americano, esqueça. Caso, contrário, pode assistir.

Estrelas

domingo, 14 de novembro de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Os Seis Signos da Luz apresenta um novo mundo de magia

Assisti mais uma vez “Os Seis Signos da Luz” (The Seeker: The Dark is Rising), que tem a história baseada na série de livros da escritora Susan Cooper. E agora deu vontade de escrever sobre ele aqui. O filme não é novo (é de 2007), mas também segue a trilha de magia dos filmes adolescentes.

Com a direção de David L. Cunningham (To End All Wars, 2001), “Os Seis Signos da Luz” apresenta mais uma história mágica, cheia de clichês, que todos nós já sabemos como vai terminar. Mas seus personagens acabam nos cativando durante a trama. Ele também aguça a imaginação e nos leva a algumas indagações.

Ao completar seu décimo quarto aniversário, Will Stanton (Alexander Ludwig) descobre que não é um garoto normal. Ele é o sétimo filho de um sétimo filho. Isso o faz um dos Guardiões da Luz. Além de enfrentar os problemas corriqueiros de um adolescente, sofrer de paixonites e brigar com os irmãos, Will vai ter que aprender rápido a sua função.

Para poder salvar o mundo das Trevas, Will vai ter que encontrar signos mágicos, que fortalecem o poder da luz, antes que o Cavaleiro chegue ao auge do seu poder. Mas não será tão fácil assim, já que as Trevas também tentarão pegar cada signo antes que Will o encontre. 

O filme ainda traz lição de moral e apresenta valores importantes. A discussão entre o poder das trevas e a importância da família são constantes. Os efeitos especiais de “Os Seis Signos da Luz” também são bem legais. Só não espere nenhum Harry Potter. 

Estrelas

terça-feira, 9 de novembro de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Vestida para casar é água com açúcar que diverte

Sabe aqueles dias nos quais você está cansado e só quer pegar um filme para rir um pouco? “Vestida para casar” (27 Dresses, 2008) é um desses. Com cara de comédia romântica (cartaz, capa do DVD, atores e título), o filme cumpre o que promete. Mas não adianta esperar mais do que o gênero pode oferecer.

Com a direção de Anne Fletcher (Ela dança, eu danço, 2006), “Vestida para casar” é um clássico clichê, leve e divertido, com diálogos rápidos e sem muita complicação. Seu enredo é convencional, sem surpresas, mas agrada ao público ao qual é destinado.

Aqui conhecemos Jane (Katherine Heigl), uma madrinha de casamentos quase profissional. Ela é madrinha em várias cerimônias, está sempre no altar. Uma vez chegou a ir a dois casamentos no mesmo dia. Mas nunca chega a sua vez de ser a noiva. Romântica ao extremo, Jane tem uma paixão secreta por seu chefe, George (Edward Burns), mas qualquer plano cai por terra quando sua irmã caçula, Tess (Malin Akerman) se apaixona pelo mesmo e convida Jane para planejar o seu casamento. 

E agora? Jane começa, então, a reavaliar seu estilo de vida ao mesmo tempo em que seus sentimentos entram em conflito. Em meio a essa confusão, ela conhece um repórter, Kevin ('James Marsden'), que irá dificultar ainda mais as coisas.

Com um final previsível, “Vestida para casar” também traz alguma reflexão sobre valores. É com certeza um filme alegre, mas recomendo apenas para quem gosta de comédias românticas cheia de água com açúcar.

Estrelas



quinta-feira, 4 de novembro de 2010

PIPOCA NO SOFÁ (Clássicos): A Doce Vida traz reflexão

Conhecida como grande obra-prima de Federico Fellini, “A Doce Vida” (La dolce vita, 1960) ganhou vários prêmios, entre eles a Palma de Ouro em Cannes, em 1960, e o Oscar de melhor figurino em preto e branco, em 1962.

Citado como marco da transição dos estilos de Federico Fellini, do neo-realismo para simbolismo, “A Doce Vida” retrata, através de episódios independentes, a decadência e a hipocrisia da sociedade burguesa italiana.

Em Roma, encontramos Marcello Rubini (Marcello Mastroianni), um repórter que faz sua carreira de matérias sensacionalistas sobre personalidades. Sem compromisso e mulherengo, Marcello tinha várias amantes. Mas ao encontrar uma das estrelas de cinema que passou a cobrir, ele ficou fascinado. A atriz de Hollywood, Sylvia Rank (Anita Ekberg), acabou se tornando um marco em sua história.

Durante a trama, Marcello também descobre que as aparências enganam. Às vezes o que parece bom, não é tão maravilhoso assim. E ele acaba não escolhendo um rumo definitivo na vida e se deixa embalar pela decadência da sua sociedade. 

Um filme longo, no qual as cenas são meticulosamente elaboradas, “A Doce Vida” trabalha uma reflexão sobre pseudo-valores e aparências. Além de um clássico, o drama leva o expectador a alguns questionamentos. Ou seja, foi feito para se refletir cada detalhe.

Estrelas

sábado, 30 de outubro de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Heróis traz muita ação e suspense

Heróis (“Push”, 2009) tem, no Brasil, o mesmo nome da série de TV, assim como ela, o filme é uma mistura de ação e suspense. Porém a sua história vai um pouco mais longe e traz mais efeitos. Assim que vi a capa do DVD na locadora, tive que alugar. Parecia legal, e não me enganei.

Com a direção de Paul McGuigan (“Xeque-mate”, 2006), Heróis traz uma atmosfera bem parecida com a realidade. Diferente de X-men, as pessoas com habilidades especias parecem apenas indivíduos comuns. A ambientação e os cenários também são bastante legais.

O thriller de ação nos apresenta um mundo paralelo, no qual indivíduos com habilidades especiais estão em guerra contra uma agência do governo, a Divisão, que pretende escravizá-los para utilizar seus poderes. Assim, Cassie Holmes (Dakota Fanning), uma watcher (vidente) de segunda geração, se une a Nick (Chris Evans), um mover (move objetos com o poder da mente) que ainda não domina seus poderes.

Os dois, então, travam uma difícil batalha conta a Divisão. E além disso, precisam lutar contra outras pessoas com habilidades especiais, que têm interesses escusos. Mas se o futuro não mudasse toda hora, seria mais fácil.

Com cenas de ação bem legais, o filme apresenta cenários mais realistas. Para quem gosta de ação e curte super-heróis e ficção, Heróis é uma boa para o fim de semana.

Estrelas

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Treinando o papai ensina valores e garante muitos risos

Por que as pessoas gostam tanto de comédia? “Treinando o papai” (2007) é uma típica comédia americana leve. Voltada para o público infantil, a narrativa não exige muita atenção, mas garante algumas risadas.

Com a direção de Andy Fickman (“Ela é o cara”, 2006), “Treinando o papai” cumpre o seu papel de filme da Walt Disney Pictures. Sua história emocionante e bonitinha procura ensinar valores através do aprendizado e crescimento de seus personagens.

Assim, encontramos Joe Kingman (Dwayne Johnson), um famoso jogador de futebol americano. Joe adora sua vida do jeito que está: sem nenhuma responsabilidade e com a única preocupação de se divertir. Assim, arrogante, egoísta e metido a estrela, o jogador conhece Peyton (Madison Pettis), uma menininha de 7 anos que diz ser sua filha. Com sua ex-esposa longe de casa, Joe se vê obrigado a tomar conta da criança.

Aprendendo a cada passo que dá, Joe conhece Peyton aos poucos. E além de começar a amá-la, ele vai percebendo o quanto alguns valores são importantes. Assim, são garantidas muitas confusões e boas risadas, já que é o jogador é praticamente uma criança nessa sua nova forma de viver, que inclui balé clássico e exclui as festas badaladas.

Com um final feliz óbvio clássico dos filmes da Disney, “Treinando o papai” é um filme para assistir com a família, ou com as crianças. Com certeza vai ser engraçado. E, claro, a Madson é uma fofa!

Estrelas
 

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Uma noite fora de série leva casal a aventura

Todos elogiam Steve Carell e Tina Fey. Assim finalmente os colocaram juntos em uma comédia. E o que você espera? Um filme muito engraçado, certo? É com esse pensamento que você aluga "Uma Noite Fora De Série" (2010).


Com a direção de Shawn Levy (Uma noite no museu 2, 2009), o filme conta uma história um tanto fora da realidade e procura misturar cenas de comédia e ação, assim como os filmes Encontro explosivo e Par perfeito.


Com várias atitudes malucas, o casal Phil (Steve Carell) e Clara Foster (Tina Fey) tenta sair da rotina de suas vidas. Tudo está indo bem até Phil e Clara não conseguirem uma reserva em um restaurante super badalado de Manhattan. Então eles "roubam" a reserva de outro casal que não apareceu. Agora, os Fosters são os Tripplehorns. Mas o que eles não sabem é que esses Tripplehorns são um casal de ladrões que está sendo perseguido por políciais corruptos em busca de uma informação.


No lugar errado e na hora errada, Phil e Clara, além de não poderem contar com a polícia e voltarem para casa, precisam descobrir porquê estão sendo seguidos e encontrar os verdadeiros Tripplehorns antes que os policiais os alcancem. E para isso, esses dois vão encontrar vários desafios pelo caminho.


"Uma noite fora de série" consegue arrancar algumas gargalhadas do público. Mas não espere nada além. Tudo bem, que ele cogita falar sobre os relacionamentos que caem na rotina. Entretanto, é só uma desculpa para começar o enredo. Para quem gosta de comédia, ao estilo americana, "Uma noite fora de série" é um ótimo passatempo.

Estrelas




quinta-feira, 21 de outubro de 2010

NO CINE: A Lenda dos Guardiões traz aventura e frio na moela

O que me fez ir ver “A Lenda dos Guardiões” (2010)? Eles eram tão bonitinhos. E também eram em 3D. Isso não decepcionou, o visual da animação é lindo! As corujas parecem de verdade. Saí do cinema querendo ir ao zoológico para ver como é uma coruja de verdade. De fato, a animação ficou ótima.

Com a direção de Zack Snyder (Watchmen, 2009), “A Lenda dos Guardiões”, apesar de ser um filme fofo, com corujinhas meigas, não é para crianças. A história cheia de combates sangrentos, traição entre irmãos e crianças escravizadas foi feita para o público adulto, que também irá se encantar com a animação.

Utilizando a velha dicotomia entre o bem e o mal, “A Lenda dos Guardiões” conta a história de uma corujinha que era fascinada pelas histórias épicas contadas pelo seu pai sobre os Guardiões de Ga’Hoole. Soren queria crescer e ser um dos Guardiões um dia. Porém seu irmão mais velho, Kludd, movido por seus ciúmes, acaba os colocando em uma grande enrascada.

E as duas corujinhas vão parar no covil dos Puros, que querem dominar e escravizar as outras corujas. Mas para salvar a todos, Soren precisa fugir e encontrar os Guardiões antes que seja tarde demais. Mas não é tão fácil, porque ele ainda não sabe voar. E para enfrentar toda essa aventura, Soren vai precisar de muitos amigos, uma vez que seu irmão mais velho irá se tornar um perigoso inimigo.

Assim, cheio de suspense e ação, “A Lenda dos Guardiões” é uma excelente animação para adultos. Nessa aventura em busca do bem é preciso ter muita coragem e força na moela. Apesar de a história ser clichê e todos sabermos certamente o final, a técnica do filme e as imagens fazem valer a pena. Quase dá para sentir a textura das penas. 

Estrelas

terça-feira, 19 de outubro de 2010

NO CINE: Comer rezar amar só cumpre o que promete

“Comer Rezar Amar” (2010) é um filme que aguça a vontade de viajar, experimentar culturas novas e conhecer o mundo. E além de tudo, cumpre o que promete, pois a sua personagem vai comer, rezar e amar durante a trama.

Adaptação do livro best-seller homônimo, o filme é abarrotado de clichês. (Até hoje eu ainda não entendi como todo mundo sempre sabe falar inglês.) Com a direção de Ryan Murphy (Criador da série “Glee”), “Comer Rezar Amar” mostra a história de superação de um mulher que era infeliz, mas após essa viagem, ela encontra seu equilíbrio e começa uma vida nova. 

Assim conhecemos Liz Gilbert (Julia Roberts), uma mulher que possui o que todo mundo quer, mas se encontra infeliz. Depois de muito pensar, Liz decide embarcar em uma viagem de autoconhecimento. E para todo final feliz, precisamos de um começo triste: o divórcio. Procurando suas explicações, ela vai descobrir na Itália, o gosto pela gastronomia e o “prazer de não fazer nada”. Na Índia, o poder da oração e o contato com Deus. E na Indonésia, Liz finalmente encontra seu equilíbrio e também um amor.

Apesar da grande presença do sotaque inglês no nosso idioma, tudo estava indo muito bem até que: é comum os pais saírem beijando os filhos na boca aqui no Brasil? Até quando o filho tem mais de 18? Bom, eu nunca vi isso, não. Mas é assim que a gente tem que aprender a nossa cultura: nas salas de cinema de filmes americanos cheios de clichê e conceitos pré-concebidos. Mas, pequenas restrições à parte, o filme se enquadra em seu gênero. Para quem gosta: aproveite!

Estrelas


sábado, 16 de outubro de 2010

NO CINE: Gente Grande é recheado de piadas

Assistir a um filme com Adam Sandler no elenco é comédia americana na certa. É isso que encontramos em “Gente Grande” (2010): comédia enlatada, mas que faz muita gente ir ao cinema e morrer de rir.

Com a direção de Dennis Dugan (Zohan – O Agente Bom de Corte, 2008), “Gente Grande” até apela para as lições morais, como companheirismo e família, mas o que importa mesmo é a diversão. Para tal, o filme é recheado de piadas e muitos comentários machistas.

Trinta anos depois da formatura do colégio, cinco amigos se reencontram no funeral do ex-treinador de basquete. E assim começa tudo. Um deles, Lenny Feder (Adam Sandler), aluga uma casa e convida todos para passarem o feriado de 4 de Julho. Os amigos, as esposas e filhos acabam prolongando a estadia. E acaba acontecendo de tudo, brincadeiras, lembranças, brigas, enfim, tudo o que é necessário para um filme poder ser chamado de comédia.

Para quem gosta do gênero, “Gente Grande” é um prato cheio, com muitas cenas que fazem morrer de rir, mas para quem não gosta, o melhor mesmo é ir assistir outro filme. Então aproveite e não esqueça a pipoca.

Estrelas

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

NO CINE: Tropa de Elite 2 traz mais armadilhas do “sistema”

Quem diria que um filme brasileiro iria fazer tanto sucesso? A compra dos ingressos deve ser feita na véspera. E ainda chegando com antecedência de meia hora no cinema, já havia fila. Esse foi o cenário que eu e muitas pessoas encontramos no primeiro final de semana de “Tropa de Elite 2” (2010) em cartaz.

Com tamanha audiência, o filme passa a ser um marco na história do cinema nacional. Contando com a direção de José Padilha, “Tropa de Elite 2” tem mais história do que ação propriamente dita. Mas quem gosta da dimâmica movimentada, com tiros e perseguições, não se decepiciona.

Dessa vez, além de abordar a corrupção da polícia, o filme procura analizar o “sitema”, como diz o Capitão Nascimento (Wagner Moura), por um todo. Entra em pauta a velha história da imputidade e do jogo de interesses políticos. Em “Tropa de Elite 2”, o Capitão Nascimento aparece dez anos mais velho, separado e com um filho adolescente. Mas o que muda mesmo é que Nascimento foi recolocado, depois de uma operação malsucedida. E agora ele não é mais o comandante do BOPE. Nascimento se torna subsecretário de segurança pública do Rio de Janeiro.

Com essa responsábilidade, Nascimento vai ganhar novos inimigos, que não são só policiais corruptos. Ele terá que lidar com o jogo de interesses políticos e lutar contra as milicias. Seus adversários têm muito o que esconder, não têm palavra e são mais perigosos. E assim, além de desmascará-los e salvar sua pele, Nascimento também precisa proteger seu filho, que sem culpa, acaba envolvimento nessa perigosa confusão.

Apesar de várias semelhanças com a realidade (que não vou citar para não deixar spoiler), o filme deixa bem claro que "Qualquer semelhança com a realidade é apenas uma coincidência. Essa é uma obra de ficção". Vale a pena ir conferir as novas aventuras do Capitão Nascimento.

Estrelas
 

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: A chamada traz suspense tecnológico

Eu sei que está cheio de história clichê, nas quais a tecnologia vai dominar o mundo. Mas “A Chamada” (2009) acabou prendendo a minha atenção na prateleira de novidades da locadora. E, assim como Controle absoluto, até que me surpreendi um pouco com o enredo do filme.

Com a direção de Greg Marcks (“11:14”, 2003), “A Chamada” aborda o tema “tecnologia do mal”. Agora as máquinas que o homem criou controlam o mundo. Mas dessa vez, a máquina surpreende pela consciência que possui, mais avançada do que o homem e quando descobre seu erro, ela “conserta”.

O filme usa como pano de fundo a velha rixa dos tempos da Guerra Fria, Rússia x Estados Unidos. Um engenheiro de computação, Max (Shane West), recebe um pacote sem remetente. E nesse embrulho há um celular de última geração, ultra moderno e que não está à venda ainda. É lógico, que ele acha que é engano, mas logo começa a receber mensagens de um desconhecido que parece prever várias coisas que vão a seu favor.

Primeiro: “Aproveite a promoção do hotel”. Depois “não pegue o vôo” e o avião caí. Logo, com outras informações misteriosas que aparecem na tela do celular, Max começa a ganhar dinheiro em um casino. E quando ele acha que está tudo bem: aparece o FBI. E agora Max precisa correr contra o tempo e descobrir quem controla essas mensagens antes que seja tarde demais e ele morra, como as outras vítimas. Mas nem imagina o tamanho do problema, pois o inimigo que se aproxima não pode ser preso!

O enredo de “A Chamada” se explica aos poucos, mas mesmo depois de descobrir a chave do suspense ainda fica a ansiedade de como vão se desenrolar os fatos. Será que eles vão conseguir? Entretanto, o final é previsível. Mas e aquele celular? Eu queria um, contanto que Echelon não me matasse. 
 
Estrelas
 

domingo, 3 de outubro de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Busca alucinante é recheado de suspense

Quando vi a capa de “Busca Alucinante” (Abandoned, 2010) na prateleira da locadora logo me interessei, pois dá a impressão de um excelente filme de perseguição com suspense. Não chega a ser isso tudo, mas também não deixa a desejar. Inclusive, me impressionei com a história.

Apesar de não possuir uma maquiagem excelente, o filme de Michael Feifer (Ceifador de Almas, 2007), surpreende pela história. Utilizando um hospital como plano de fundo, o ritmo do suspense é frenético.

Mary Wash (Brittany Murphy) leva seu namorado, Kevin (Dean Cain), até o hospital para um procedimento. Após constatar que ele desapareceu, ela começa a procurá-lo. Mas não há nada em lugar algum que comprove que Kevin tenha existido ou tenha passado por aquela clínica. Todos começam a acreditar que Mary está louca. Mas ela não desiste, começa a seguir cada pista e a juntar cada peça por si só até se encontrar sozinha no meio de uma elaborada armadilha.

Com uma narrativa de suspense clássica e armadilhas que pretendem assustar o expectador, “Busca Alunicante” é um filme agitado e recheado de cenas de ação, como todo bom filme do gênero deve ser.

Estrelas 

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Controle absoluto traz suspense futurista

Assim que vi a capa de Controle Absoluto (2008) logo me interessei. A sinopse, que chamava atenção para um suspense futurista, também me convenceu a levá-lo para casa. E com uma bacia de pipocas fui para o sofá saborear seus 117 minutos.

Com a direção de D.J. Caruso (Paranóia, 2007), Controle Absoluto não é só mais um filme sobre o futuro. Seu enredo se baseia na célebre pergunta: até onde a tecnologia é boa para o homem e quando ela pode começar a colocá-lo em risco? Assim, a história se passa num ritmo eletrizante, que segura o suspense até o final.

Duas pessoas que nunca se viram, de repente se encontram na mesma armadilha e precisam unir forças para sobreviver. Após a morte de seu irmão gêmeo, Jerry Shaw (Shia LaBeouf) é acusado de terrorismo e a única forma de se inocentar parece ser uma misteriosa voz de mulher que lhe dá ordens por um celular. Já Rachel (Michelle Monaghan) é uma mãe solteira e dedicada, que começa a sofrer ameaças de uma voz feminina por telefone, a qual diz que matará seu filho caso não cumpra algumas exigências.

Postos a prova a todo instante, esses dois, aparentemente unidos ao acaso, são alvo de perigosas situações. O mandante parece ser onipresente, uma vez que utiliza a tecnologia para rastrear e controlar cada passo da dupla. E não para por aí, Jerry e Rachel se tornam os fugitivos mais procurados do país. Agora, além de salvarem suas vidas, eles não podem confiar em ninguém e precisam fugir de todos.

Controle Absoluto é capaz de prender a atenção durante todo o tempo no qual Jerry e Rachel procuram desesperadamente escapar das armadilhas que encontram em seus caminhos. Com certeza é um filme para quem gosta de suspense e ação.

Estrelas

domingo, 26 de setembro de 2010

NO CINE: Como cães e gatos voltam com a vingança da Kitty Galore

É só ouvir falar em filme em 3D e todo mundo quer ver. “Como cães e gatos 2: a vingança de Kitty Gallore” não foi muito diferente. O trailer até que não estava ruim. E parecia que a imagem seria realmente boa. Mas o que esperar de uma continuação? E ainda mais de uma que demorou nove anos para ficar pronta.

Com a direção de Brad Peyton, “Como cães e gatos 2” traz a típica história do mundo em perigo, no qual um vilão, nesse caso uma vilã, tenta dominar o mundo. E mais uma vez inimigos terão que se unir para salvar o dia. Mas eles são apenas gatos e cachorros.

Agora Kitty Galore, uma gata muito malvada e ex-espiã da organização felina MEOWS, está de volta para se vingar. Ela fez um plano maligno para tirar os cães do caminho e impedi-los de protegerem os humanos. Mas para derrotar essa gata maluca, que tem um rato como animal de estimação, cães e gatos vão ter que fazer algo inédito: se unirem.

O filme gira em torno dessa perseguição e tenta utilizar a tecnologia 3D para torná-lo mais atrativo ao público. Com, explicações bem rápidas, “Como cães e gatos 2” é de fácil compreensão. É possível comer muita pipoca ou chocolate, fique à vontade.

Estrelas

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