Mais uma adaptação chega ao cinema. Dessa vez, uma história em quadrinhos coreana escrita por Min-Woo Hyung recebe muitas críticas negativas. “Padre” (“Priest”, 2011) realmente não é exemplo de roteiro, mas não chega a ser uma história tão ruim assim.
Com vampiros feios, nojentos e muito estranhos, “Padre” conta com Scott Charles Stewart (Legião, 2010) na direção. Os efeitos visuais, o 3D, o cenário apocalíptico e os personagens impressionam pelos detalhes.
A terra foi devastada por uma grande guerra entre humanos e vampiros. Com a ajuda da Igreja, que criou uma arma muito poderosa, a ordem chamada Prist (Padre), os humanos conseguiram derrotar seus inimigos. E, por serem muito poderosos, os padres foram destituídos de sua autoridade e passaram a viver no meio da multidão.
Quando tudo parece pacato, a sobrinha do Padre (Paul Bettany) é sequestrada e sua família é assassinada por vampiros. Então, desejando justiça, o Padre vai até o clero e pede autorização para usar seus dons e salvá-la. Sem êxito, ao lado de Hicks (Cam Gigandet), o namorado da garota e xerife da redondeza, o Padre irá enfrentar os vampiros, agora mais espertos.
De fato, o tempo para contar a história é curto e acaba prejudicando o andamento do filme. Entretanto, cenas com misto de ação e terror não faltam. E, como conforta saber que tudo aquilo que passa na tela é de mentira. Bem diferente de outras produções (leia-se Velozes e Furiosos 5 – Operação Rio).
“Padre” talvez agrade os menos críticos que curtem ação, vampiros esquisitos, lutas, cenário apocalípticos, um pouco de terror e, acima de tudo, sabem que tudo isso não passa de imaginação.
Estrelas