Sei que estou muito atrasada com os posts. Tenho justificativas, mas não desculpas. Bom, primeiro fiquei com conjuntivite bacteriana, quando estava me recuperando, peguei conjuntivite viral. Ótimo, né? #NOT Depois, descobri que meu grau aumentou e tive que esperar por óculos novos. Quando finalmente melhorei, estava atolada de coisas para fazer: capítulo da monografia para entregar, projeto para concluir, trabalhos para a faculdade, blog. E sabe como ficou a correia. Vamos tentar compensar agora...
Finalmente, consegui ver um filme e o resultado foi muito melhor do que eu esperava. “Gigantes de aço” (“Real Steel”, 2011) realmente irá surpreender quem não espera muito. Clichê, narrando a relação entre pai e filho e cheio de frases de efeito, consegue ser previsível e ao mesmo tempo prender o espectador que torce pelo pequeno Max.
Com a direção de Shawn Levy (“Doze é demais 2”, 2005), “Gigantes de aço” é um misto de ação, ficção, drama e comédia. De fato, apesar de sua fórmula mais que batida, o enredo consegue envolver e empolgar. Os cenários são bem estruturados e muito convincentes. A imagem, o som e os efeitos especiais estão ótimos e dão ainda mais força a trama.
Em um futuro próximo, conhecemos Charlie (Hugh Jackman), um ex-boxeador, já que o esporte com humanos foi extinto. Agora, o ringue é ocupado por robôs. Para sobreviver, Charlie usa máquinas ultrapassadas nos combates, mas não está indo muito bem. Além de seu namoro enrolado com Bailey (Evangeline Lilly), a filha de seu treinador falecido, ele terá que cuidar por um tempo de seu filho Max (Dakota Goyo), com quem não tinha contato, já que a mãe do menino acaba de morrer.
Cheio de dívidas, Charlie encontra-se em um cenário bagunçado e conturbado. Mas ele não sabia que seu filho era tão bom com videogames e aparatos tecnológicos. Depois de destruir um robô novo, eles vão a uma espécie de ferro velho, onde encontram Atom, uma máquina antiga, que graças às habilidades de Max volta a funcionar e até mesmo consegue ser usada como um robô de luta. Juntos, pai e filho irão embarcar em uma aventura que irá mudar suas vidas.
As cenas de lutas são muito boas. É possível ver tudo de perto e escutar cada ruído da lataria se chocando. O suspense e o clima do filme também são capazes de manter toda a atenção do espectador. Dakota Goyo merece destaque pela sua atuação e carisma. “Gigantes de aço” é um filme para a família, principalmente para as crianças. Vale a pena o ingresso.
Estrelas