quarta-feira, 26 de outubro de 2011

NO CINE: Gigantes de aço surpreende e apresenta boas cenas de luta


Sei que estou muito atrasada com os posts. Tenho justificativas, mas não desculpas. Bom, primeiro fiquei com conjuntivite bacteriana, quando estava me recuperando, peguei conjuntivite viral. Ótimo, né? #NOT Depois, descobri que meu grau aumentou e tive que esperar por óculos novos. Quando finalmente melhorei, estava atolada de coisas para fazer: capítulo da monografia para entregar, projeto para concluir, trabalhos para a faculdade, blog. E sabe como ficou a correia. Vamos tentar compensar agora...

Finalmente, consegui ver um filme e o resultado foi muito melhor do que eu esperava. “Gigantes de aço” (“Real Steel”, 2011) realmente irá surpreender quem não espera muito. Clichê, narrando a relação entre pai e filho e cheio de frases de efeito, consegue ser previsível e ao mesmo tempo prender o espectador que torce pelo pequeno Max.

Com a direção de Shawn Levy (“Doze é demais 2”, 2005), “Gigantes de aço” é um misto de ação, ficção, drama e comédia. De fato, apesar de sua fórmula mais que batida, o enredo consegue envolver e empolgar. Os cenários são bem estruturados e muito convincentes. A imagem, o som e os efeitos especiais estão ótimos e dão ainda mais força a trama.

Em um futuro próximo, conhecemos Charlie (Hugh Jackman), um ex-boxeador, já que o esporte com humanos foi extinto. Agora, o ringue é ocupado por robôs. Para sobreviver, Charlie usa máquinas ultrapassadas nos combates, mas não está indo muito bem. Além de seu namoro enrolado com Bailey (Evangeline Lilly), a filha de seu treinador falecido, ele terá que cuidar por um tempo de seu filho Max (Dakota Goyo), com quem não tinha contato, já que a mãe do menino acaba de morrer. 

Cheio de dívidas, Charlie encontra-se em um cenário bagunçado e conturbado. Mas ele não sabia que seu filho era tão bom com videogames e aparatos tecnológicos. Depois de destruir um robô novo, eles vão a uma espécie de ferro velho, onde encontram Atom, uma máquina antiga, que graças às habilidades de Max volta a funcionar e até mesmo consegue ser usada como um robô de luta. Juntos, pai e filho irão embarcar em uma aventura que irá mudar suas vidas.

As cenas de lutas são muito boas. É possível ver tudo de perto e escutar cada ruído da lataria se chocando. O suspense e o clima do filme também são capazes de manter toda a atenção do espectador. Dakota Goyo merece destaque pela sua atuação e carisma. “Gigantes de aço” é um filme para a família, principalmente para as crianças. Vale a pena o ingresso.

Estrelas

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

NO CINE: “O diário de um banana 2: Rodrick é o cara” cumpre seu papel


Mais um atraso, eu sei. Desculpe. Semana mais do que corrida. Nem preciso dizer, né.

Trailers engraçados significam que eu estarei no cinema. “O diário de um banana 2: Rodrick é o cara” (“Diary of a Wimpy Kid: Rodrick Rules”, 2011) não fugiu a regra e rapidamente, lá estava eu. Dessa vez, sem muitas surpresas, mas nem por isso deixei de dar algumas risadas.

Elaborado exatamente como manda a cartilha de comédias para adolescentes, o filme apresenta as brigas entre irmãos, medo de pagar mico, melhores amigos, paixonite e problemas que todas as famílias têm. Com David Bowers (“Astro Boy”, 2009) na direção, “O diário de um banana 2” traz uma boa fotografia. Sem contar que os recursos de animação misturados às cenas do filme ficaram muito legais. Dessa vez, o destaque vai para Rowley Jefferson, que interpreta Robert Capron. Ele sempre está nas cenas mais engraçadas.

Geg (Zachary Gordon) e seus amigos finalmente estão na 7ª série e dão graças a Deus por não serem mais os novatos do colégio. Mas dessa vez, eles enfrentarão outros problemas. Greg está apaixonado pela nova colega de classe Holly Hills (Peyton List), enquanto o seu irmão mais velho, Rodrick (Devon Bostick), fará de tudo para atrapalhá-lo.

A história é praticamente baseada nesse problema de relacionamento familiar. Greg tenta se dar bem com Rodrick, mas o adolescente não quer nem saber. Faz de tudo para atrapalhar a vida do irmão. A sua mãe, Susan (Rachael Harris), tenta de tudo para que os filhos se deem bem. Inclusive, inventa o “dindin da mãe”, o qual é uma moeda fictícia que pode ser trocado por dinheiro de verdade, caso os dois passem tempo juntos. Mesmo assim, não há muito resultado. Até que um dia, seus pais saem de férias. Sem supervisão, o irmão mais velho organiza uma grande festa em casa. Para escapar do castigo, irá precisar da ajuda de Greg. Mas, como previsto, isso não vai dar muito certo.

Voltado para crianças, o “O diário de um banana 2: Rodrick é o cara” apresenta os problemas infantis com muito humor. Sem muitas novidades, conta com a moral típica dos filmes do gênero, como importância da amizade, o respeito entre irmãos e o valor da família. As crianças irão gostar, já os adultos só se tiverem aquele espírito infantil. Caso contrário, escolha outro filme que esteja em cartaz.

Estrelas

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