quarta-feira, 29 de setembro de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Controle absoluto traz suspense futurista

Assim que vi a capa de Controle Absoluto (2008) logo me interessei. A sinopse, que chamava atenção para um suspense futurista, também me convenceu a levá-lo para casa. E com uma bacia de pipocas fui para o sofá saborear seus 117 minutos.

Com a direção de D.J. Caruso (Paranóia, 2007), Controle Absoluto não é só mais um filme sobre o futuro. Seu enredo se baseia na célebre pergunta: até onde a tecnologia é boa para o homem e quando ela pode começar a colocá-lo em risco? Assim, a história se passa num ritmo eletrizante, que segura o suspense até o final.

Duas pessoas que nunca se viram, de repente se encontram na mesma armadilha e precisam unir forças para sobreviver. Após a morte de seu irmão gêmeo, Jerry Shaw (Shia LaBeouf) é acusado de terrorismo e a única forma de se inocentar parece ser uma misteriosa voz de mulher que lhe dá ordens por um celular. Já Rachel (Michelle Monaghan) é uma mãe solteira e dedicada, que começa a sofrer ameaças de uma voz feminina por telefone, a qual diz que matará seu filho caso não cumpra algumas exigências.

Postos a prova a todo instante, esses dois, aparentemente unidos ao acaso, são alvo de perigosas situações. O mandante parece ser onipresente, uma vez que utiliza a tecnologia para rastrear e controlar cada passo da dupla. E não para por aí, Jerry e Rachel se tornam os fugitivos mais procurados do país. Agora, além de salvarem suas vidas, eles não podem confiar em ninguém e precisam fugir de todos.

Controle Absoluto é capaz de prender a atenção durante todo o tempo no qual Jerry e Rachel procuram desesperadamente escapar das armadilhas que encontram em seus caminhos. Com certeza é um filme para quem gosta de suspense e ação.

Estrelas

domingo, 26 de setembro de 2010

NO CINE: Como cães e gatos voltam com a vingança da Kitty Galore

É só ouvir falar em filme em 3D e todo mundo quer ver. “Como cães e gatos 2: a vingança de Kitty Gallore” não foi muito diferente. O trailer até que não estava ruim. E parecia que a imagem seria realmente boa. Mas o que esperar de uma continuação? E ainda mais de uma que demorou nove anos para ficar pronta.

Com a direção de Brad Peyton, “Como cães e gatos 2” traz a típica história do mundo em perigo, no qual um vilão, nesse caso uma vilã, tenta dominar o mundo. E mais uma vez inimigos terão que se unir para salvar o dia. Mas eles são apenas gatos e cachorros.

Agora Kitty Galore, uma gata muito malvada e ex-espiã da organização felina MEOWS, está de volta para se vingar. Ela fez um plano maligno para tirar os cães do caminho e impedi-los de protegerem os humanos. Mas para derrotar essa gata maluca, que tem um rato como animal de estimação, cães e gatos vão ter que fazer algo inédito: se unirem.

O filme gira em torno dessa perseguição e tenta utilizar a tecnologia 3D para torná-lo mais atrativo ao público. Com, explicações bem rápidas, “Como cães e gatos 2” é de fácil compreensão. É possível comer muita pipoca ou chocolate, fique à vontade.

Estrelas

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: 500 dias com ela conta história de amor de modo diferente

“500 dias com ela” (2009) é uma história sobre o amor.  O filme se baseia nos clássicos romances nos quais os meninos se apaixonam pelas meninas e elas não dão a mínima para eles. Entretanto, dessa vez o final feliz esperado para o gênero água com açúcar não acontece.

Com a direção de Marc Webb (experiente em dirigir clipes), “500 dias com ela” já apresenta seu diferencial pelo modo como conta a história: em uma narrativa não-linear, o que o torna bem interessante. Para os mais conservadores pode parecer maluco ou de difícil compreensão. É claro, também que essa técnica não se aplica a qualquer filme, mas nesse caso funcionou bem.

Tom Hansen (Joseph Gordon-Levitt) se apaixona por Summer Finn (Zooey Deschanel) assim que ela entra pela primeira vez no escritório no qual trabalha. Tom é um garoto que acredita no amor. E logo eles começam um relacionamento. Mas não é tão fácil, uma vez que Summer não possui a mesma crença que ele. “500 dias com ela” mostra momentos bons e ruins deles dois, como se fossem as lembranças de Tom, que vêm e vão de forma não linear.

Agora, é o cara que acredita no amor e se apaixona pela garota. Summer pensa diferente e é isso a essência da história. Vale a pena conferir. Mas se você se distrair fácil, não pegue pipoca. 

Estrelas


quinta-feira, 16 de setembro de 2010

NO CINE: Nosso Lar traz bela lição e mostra que nunca é tarde

Confesso que mais uma vez, fui surpreendida com um filme. Está certo que “Nosso Lar” (2010) levou milhares de pessoas ao cinema. Segundo o Cineclick,434 mil espectadores já assistiram ao filme. E ele ainda está em sua segunda semana.

Com a direção de Wagner de Assis (A Cartomante, 2004), “Nosso Lar” traz o contraste entre as cenas do umbral, escuras demais, e as filmagens que ocorrem na colônia do Nosso Lar, muito claras. A técnica utilizada no filme não é perfeita. Algumas vezes acho que ele está claro demais. Entretanto, suponho que essa era a intenção do diretor. Afinal, se trata de uma história que mexe com o plano dos espíritos.

Nosso Lar é uma narrativa de André Luiz (Renato Prieto), que de acordo com o movimento espírita foi quem ditou essa história a Chico Xavier. André acorda em um lugar escuro e descobre que não está mais vivo. Nesse lugar, chamado umbral, uma espécie de purgatório, ele ainda sente fome, sede e muita dor. Quando não aguenta mais, André resolve clamar por ajuda. E então, é acolhido pelos irmãos do Nosso Lar.

É nessa colônia que o médico terreno começa a aprender o verdadeiro sentido da vida. Enquanto o tempo passa, André relembra sua vida, reconhece seus erros e começa uma jornada para se transformar em uma pessoa melhor.

Não conhecia muito bem a obra do médium Chico Xavier (1910-2002), mas com certeza há várias lições de vida. Em Nosso Lar podemos dectar a preocupação com a alma, com o outro, com a natureza. Com certeza, é uma história que mostra bons valores.

Estrelas


domingo, 12 de setembro de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Era uma vez mostra que filme brasileiro pode agradar

Ao lado do famoso “Se eu fosse você”, “Era uma vez” (2008) conseguiu uma boa repercussão. O filme ficou conhecido, na época de seu lançamento, como o “Romeu e Julieta brasileiro”. E resolvi revê-lo com a ajuda da promoção da locadora.


Com a direção de Breno Silveira (Dois filhos de Francisco, 2005), “Era uma vez” traz personagens mais humanizados e vinculados com a realidade brasileira. Além de garantir a identificação de lugares familiares, como a praia de Ipanema, que aparece constantemente no filme.


Em Era uma vez, de fato, os opostos se atraem. Uma menina rica do asfalto se apaixona pelo menino pobre do morro. É a velha história de Romeu e Julieta, sim. Pois os apaixonados não podem ficar juntos. Mas essa receita clichê ganha uma maquilagem nova. Dessa vez o cenário é formado por Ipanema e o morro do Cantagalo.


Dé (Thiago Martins) e Nina (Vitória Frate) têm que reafirmar o seu amor e transpassar as barreiras econômicas. Juntos, eles experimentam novas emoções e descobrem alegrias em cada pequeno detalhe de suas vidas. Mas como essa história não é um conto de fadas. Dé e Nina também enfrentam desafios que eu não gostaria de viver.


Apesar de ser previsível e clichê, a história pelo menos não segue o estilo “conto de fadas”.
Mas ela consegue prender o público até o final. Para quem ainda não assistiu é uma boa para seção pipoca.

Estrelas

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

NO CINE: Par perfeito tenta combinar ação e romance

Quando vi o trailer de “Par perfeito” interessei-me em assistir, ainda mais quando vi que a direção é de Robert Luketic, o mesmo diretor de “A Verdade Nua e Crua”, 2009 . Mas acabei me empolgando demais.

“Par perfeito” lembra a história de “Encontro explosivo”, porém com menos ação e menos comédia. Robert Luketic tentou dosar demais esses dois ingredientes. O enredo do filme é clichê, entretanto alguma coisa ainda se salva.

Spencer (Ashton Kutcher) é um jovem matador de aluguel contratado pelo governo. Mas em uma de suas missões, conhece Jen (Katherine Heigl). Então decide largar tudo por essa garota. Eles levam uma vida normal até o dia em que Spencer se torna o novo alvo. E agora, além de se explicar para sua mulher e salvar seu casamento, ele precisa acabar com os milhares de assassinos que aparecem por toda parte.

Para quem gosta de filme água com açúcar com pitadas de ação, Par perfeito está ótimo. Mas para quem vai ao cinema procurando ação eletrizante, pode esquecer.

Estrelas

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: A loja mágica de brinquedos abre as portas para o mundo da imaginação

Fui ao cinema hoje e: não tinha filme disponível que eu não tivesse visto, então vamos à locadora. Uma capa interessante e colorida que já havia me chamado atenção ganhou vez. “A loja mágica de brinquedos” (2007) nos apresenta um mundo colorido, mágico e cheio de efeitos.

Com a direção de Zach Helm (roteirista de “Mais Estranho que a Ficção”, 2006), A loja mágica de brinquedos traz a importância de acreditar. E é isso que falta em muitos filmes infantis, que ultimamente têm trazido muita violência.

Na loja de brinquedos do Sr. Magorium (Dustin Hoffman) tudo é possível. As paredes, os móveis, os livros, os brinquedos, tudo parece ganhar vida. A loja tem um humor próprio. É nesse ambiente que encontramos um senhor mágico de 243 anos, uma jovem que toca piano e trabalha na loja, um menino que acredita em magia e um contador.Esses quatro personagens vão nos mostrar a importância da amizade.

A loja mágica de brinquedos também procura expor o mundo da imaginação. E com certeza, é aí que uma pessoa pensante começa a formar suas ideias. O mundo de fantasia criado nesse filme é colorido, alegre e convidativo para todas as idades.

Estrelas

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