sexta-feira, 18 de maio de 2012

PIPOCA NO SOFÁ: Recheado de emoção, Wall-e encanta

Já até perdi a conta das vezes que assisti “Wall-e” (2008). Mas sempre fico com a mesma sensação: que filme belo! E com certeza não sou só eu que tem esta opinião acerca da película deste robozinho.
 
Baseado na premissa de que “imagens valem mais do que palavras”, a história de “Wall-e” é dirigida por Andrew Stanton (“Procurando Nemo”, 2003). Apresentando belas cenas de animação e cenários muito legais, o filme é encantador.
 
Depois de terem poluído completamente a Terra, todos os seres humanos a deixaram e passaram a viver enjaulados em uma grande e moderna espaçonave. Tudo o que restou na superfície terrestre foram toneladas de lixo e toda sorte de geringonças abandonadas. É nesse cenário desolado que encontramos Wall-e, o único robô compactador de lixo, que sobreviveu graças a sua função de autorrecuperação.
 
Em mais um de seus dias pacatos de recolhimento de resíduos, Wall-e se depara com a primeira coisa que se movimenta, além de sua baratinha de estimação. Eva foi enviada a Terra para ver se encontrava algum sinal de vida no mundo. Apesar das desconfianças do começo, os dois pequenos robôs logo se tornam amigos. E graças a essa amizade é que os seres humanos, que navegam sem rumo no espaço, poderão voltar a seu planeta natal.
 
Fascinante e super criativo, “Wall-e” passa mais sensibilidade do que outros filmes que tentam estereotipar pessoas em seus personagens. E o que dizer da relação entre o pequeno robô ultrapassado, Wall-e, e a high-tech, Eva? Eles dois passam tanta emoção, que chega a ser (por quê não?) fofo. Recomendado para crianças, que vão se divertir bastante na companhia do robozinho, e para adultos, que vão se entreter ainda mais.
 
Estrelas


quarta-feira, 2 de maio de 2012

NO CINE: “Espelho, espelho meu” não traz algo marcante


Como foi o feriado? Viram muitos filmes? Eu fui ao cinema, inicialmente assistir a “Os Vingadores” (2012), mas estava esgotado! (Acreditam?) Então, acabei na sessão de “Espelho, espelho meu” (“Mirror Mirror”, 2012).

Mais uma adaptação de um conto de fadas dos irmãos Grimm, o filme tenta inovar com a direção de Tarsem Singh (“Imortais”, 2011), mas acaba não conseguindo trazer nada marcante ou especial. Os efeitos visuais até chamam um pouco a atenção. Por outro lado, o figurino, com cores fortes e estilo estranho, procura reproduzir luxo e pompa, entretanto, além de exagerar, acaba não convencendo. Os cenários também são extravagantes, mas justificáveis, devido ao teor da obra. E a classificação indicativa, que é a partir de 9 anos, também não foi uma escolha legal, porque, definitivamente, não levaria meus filhos - que não tenho - para assistir a tal história.

Utilizando um efeito bacana, a abertura apresenta a narração da rainha (Julia Roberts) que conta como chegou ao poder e resume o que aconteceu com Branca de Neve (Lily Collins). Então, chegamos ao tempo atual da história e encontramos Branca de Neve, que após completar 18 anos, finalmente sai do palácio e descobre que o povo vive na miséria enquanto paga impostos absurdos para sustentar os caprichos da rainha. Indignada, a menina tenta tomar satisfações, mas a única coisa que consegue é ser levada para a floresta por Brighton (Natan Lane), o capacho da governante, que não tem coragem para matá-la e acaba deixando-a fugir.

Branca é encontrada pelos sete anões, agora, ladrões que vivem escondidos na mata e usam pernas de pau para realizar seus assaltos. Decidida a acabar com o reinado da rainha má, a garota tem aula de luta com os contraventores, os quais também já tiveram como vítima o príncipe estrangeiro (Armie Hammer), que está apaixonado pela bela princesa, mas que é cobiçado pela rainha.

Assim, o filme segue com ação, aventura, comédia e muitas piadinhas previsíveis. O mundo que é criado dentro do espelho também merece destaque, pois é uma visão diferente e surpreendente. Ainda, a atriz Julia Roberts é digna de nota, pois rouba as cenas e acaba deixando a Branca de Neve um tanto quanto apagada. 

Enfim, “Espelho, espelho meu” não é o filme do ano, não irá fazer diferença se você não o vir, mas talvez você possa gostar da história, entretanto não tenha dúvidas que irá esquecê-la em breve. 

Estrelas

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