segunda-feira, 30 de agosto de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Missão Babilônia não é tão ruim assim

Assisti “Missão Babilônia” assim que saiu e não concordo com a enxurrada de críticas negativas que o filme recebeu. Eu reconheço que não é o melhor filme do ano e que também não ganharia nenhum prêmio, mas como filme de ação (para leigos, não para críticos ferozes) Missão Babilônia não é tão ruim assim. Apesar da crítica de seu próprio diretor.

Com a direção de Mathieu Kassovitz (Rios vermelhos, 2000), Missão Babilônia tem uma bela fotografia. As cenas algumas vezes chegam a ser impressionantes. No filme somos apresentados a um futuro enigmático e por vezes assustador. Contrastando muito bem aparecem a cidade de Nova Iorque, colorida e suntuosa, e o resto do mundo, que é mostrado como um caos absoluto, no qual a miséria e a degradação reinam.

Em meio a esse cenário futurista, um mercenário, Toorop (Vin Diesel), é contratado para transportar uma encomenda, Aurora (Mélanie Thierry). No caminho do Leste Europeu devastado até Nova Yorque, Toorop, Aurora e Rebeka (Michelle Yeoh), guardiã da menina, enfrentarão vários desafios. 

A trama não chega a ser complicada ou de difícil entendimento. Esta só é um pouco enigmática e conta com um cenário futurista. Apesar de a história não ser muito complicada, Missão Babilônia conta com várias cenas de ação, que é o gênero ao qual se propõe. 

Estrelas


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

NO CINE: Karatê Kid 2010 traz várias modificações

O clássico Karatê Kid (John G. Avildsen, 1984) ganhou um remake em 2010 que já está gerando muita polêmica. A nova filmagem adicionou alguns elementos na história. Talvez ganhe novos fãs, mas não agrade os mais antigos.

Karatê Kid (2010) continua com a sua essência original, que ensina respeito, valor da amizade e disciplina. Com a direção de Harald Zwart (“A Pantera Cor-de-Rosa”, 2009 e “O Agente Teen”, 2003), as coreografias das cenas de luta estão muito legais, mais rápidas e aprimoradas.

Mas a história muda um pouco. Daniel Larusso e Sr. Miyagi dão lugar a Dre Parker (Jaden Smith) e Sr. Han (Jackie Chan). E em vez de Karatê o garoto vai aprender Kung-fu. Em Karatê Kid 2010 Dre e sua mãe se mudam para a China. E Dre logo se encanta pela Mei Yin (Wenwen Han), mas é aí que ele começa a arrumar confusão com os meninos locais.

Para se defender, Dre começa a ter lições com o Sr. Han. Mas para poder se livrar da ameaça dos garotos, Dre vai precisar treinar bastante, aprender valores, como esforço e disciplina. E então ele estará preparado para entrar na grande competição de luta.

A nova versão ganhou um ar mais jovem com essas novas mudanças. Karatê Kid 2010 até que ficou legal. Mas para os fãs do original, aconselho que não criem muita expectativa, pois essa refilmagem soa mais como uma homenagem e não um remake fiel.

Estrelas


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

NO CINE: A origem traz quebra-cabeça alucinante

Já estava um tempo tentando conferir “A Origem” (Inception, 2010), mas o horário não batia. Finalmente consegui e não me arrependi por esperar. Assim como “Matrix” (de Andy Wachowski , Larry Wachowski, 1999), “A Origem” traz história a respeito dos sonhos, com um ponto de vista bem interessante.

Com a direção de um dos queridinhos do Cinema, Christopher Nolan (“Batman - O Cavaleiro das Trevas”, 2008, “O Grande Truque”, 2006), “A Origem” traz um roteiro diferente. Abordando temas como inconsciente e sonhos, o filme prende a atenção do espectador a todo o momento. Cheio de pequenos detalhes e muita ação, “A Origem” aguça a curiosidade e pode trazer novos questionamentos.

Ainda que vários fatos ocorram ao mesmo tempo e tudo seja muito rápido, a dinâmica do filme não se perde. Em “A Origem”, Dom Cobb (Leonardo DiCaprio)  é um ladrão. Mas não é um ladrão comum, o objeto de seus roubos são os segredos escondidos no subconsciente. Para descobri-los, Cobb e seus amigos entram nas profundezas do inconsciente através dos sonhos.

Mas dessa vez, para poder voltar a ter a companhia de seus filhos, Cobb precisa fazer algo ainda mais difícil: implantar uma ideia. Para isso, eles precisarão de 10 horas de sono e 3 camadas de sonho.  Dentro desse jogo alucinante, Cobb ainda precisa vencer um inimigo interno, e só ele conhece o perigo.

Estou até agora me perguntando se o pião caiu ou não no final do filme. Mas creio que não parou. Sim, acredito que Cobb ainda estava em um sonho. Quem sabe pode vir uma continuação por aí? Mas acho muito difícil que ela consiga superar “A Origem”.

Estrelas



segunda-feira, 23 de agosto de 2010

NO CINE: O Último Mestre do Ar dá show nos efeitos especiais

Diferente de muitos fãs do desenho animado Avatar (Avatar: The Last Airbender), não fui assistir a adaptação para as telonas cheia de expectativas da série. E é o que aconselho aos que querem fazê-lo. “O Último Mestre do Ar” em 3D apresenta efeitos bem legais, além de convencer quem está sentado a torcer pelo pequeno garoto.

Com a direção de M. Night Shyamalan (O Sexto Sentido, 1999), “O Último Mestre do Ar” já recebeu críticas muito fortes. Nenhuma adaptação para o cinema fica perfeita ou consegue agradar aos fãs da obra que a inspirou. Entretanto, os efeitos especiais do filme ficaram bem legais. Ar, água, terra e fogo sendo manipulados de forma bem interessante. Quem não iria gostar de fazer tudo aquilo? 

Em “O Último Mestre do Ar” há quatro nações: os Nômades do Ar, a Tribo das Águas, o Reino da Terra e a Nação fogo. Mas só uma pessoa é capaz de dominar todos esses elementos: o Avatar. Entretanto o Avatar desapareceu quando o mundo mais precisava dele e a Nação do fogo começou a impor o seu domínio. Só o Avatar poderia salvá-los.

Quando já se havia perdido a esperança, dois irmãos, Katara (Nicola Peltz), uma controladora das águas, e Sokka (Jackson Rathbone), encontraram Aang (Noah Ringer), o mestre do ar que restara. Porém, não era só isso, o pequeno Aang também é o Avatar, que pode colocar o mundo em equilíbrio. Ao mesmo tempo, a poderosa Nação do Fogo não quer perder sua força. E vai caçar Aang por todo o globo tentando impedi-lo de aprender a controlar os outros elementos.

Nesse primeiro filme, “O Último Mestre do Ar”, vemos a saga de Aang até a Tribo da Água do Norte. A história não pode ser muito complexa, é difícil colocar uma série em apenas 90 minutos de filme. Entretanto, dá para entender bem rápido o que está acontecendo. E logo começamos a torcer por Aang, Katara e Sokka.

Estrelas

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

NO CINE: “400 contra 1” apresenta muitos fatos em narrativa não linear

Quando vi o trailer de “400 contra 1 – Uma história do crime organizado” logo quis assistir. Deixando de lado o preconceito que muita gente tem por filme nacional, resolvi dar uma chance, pois a história parecia interessante. Não é que eu seja fascinada pelo mundo do crime nem nada, mas diferente dos filmes hollywoodianos, em “400 contra 1” acreditava que poderia conhecer um pouco da história do meu país. No entanto, acabei me iludindo um pouco.

Com a direção de Caco Souza (curtametragista, documentarista e diretor de comerciais. Diretor de Senhora Liberdade, de 2004), “400 contra 1” apresentou uma história não linear no estilo “500 dias com ela”, mas que não funcionou muito bem. A “viagem” no tempo acabou deixando o expectador confuso.

O filme conta a história do surgimento da organização criminosa conhecida como Comando Vermelho (CV).  Começando no início dos anos 70, criminosos “comuns” dividem espaço com presos políticos no “Caldeirão do Inferno”, como era chamado o presídio da Ilha Grande (RJ). Nesse universo, encontra-se William da Silva Lima (Daniel de Oliveira), um dos grandes articuladores desta facção.

Enquanto relata os assaltos da quadrilha de Silva Lima, além de mostrar a formação do embrião do Comando Vermelho, o filme também procurar expor um panorama histórico da época. Assim, o excesso de informações e detalhes somados a uma narração não linear acaba por confundir quem assiste e não conhece a história. Entretanto para os que conseguem ficar mais atentos e possuem um conhecimento prévio do assunto, não será de difícil entendimento. Se estiver a fim de conferir, esteja preparado para prestar atenção!

Estrelas

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: A verdade nua e crua traz discussões muito engraçadas

Sabe aquelas comédias românticas que começam com o casal que se odeia, mas que no final está apaixonado? É esse ingrediente que apimenta a relação de Abby Richter (Katherine Heigl) e Mike Chadway (Gerard Butler) em “A verdade nua e crua” (The Ugly Truth, 2009).

Entretanto dessa vez, o “mocinho” não é o cara bonzinho pelo qual todas as meninas se apaixonam facilmente. Mike Chadway é exatamente o oposto do homem ideal. Ele apresenta o programa de TV A Verdade Nua e Crua, e além de sair por aí cheio de verdades machistas, é extremamente mulherengo.

Já Abby Richter (Katherine Heigl) é uma produtora que busca pelo Sr. Perfeito. Mas em vez disso, ela irá se deparar com o Dr. Love, como é chamado Mike. Abby fica horrorizada com as ideias imorais do apresentador. Ainda assim, agora eles vão ter que conviver em um mesmo estúdio. É aí que começa uma relação conturbada e conflituosa, porém muito engraçada.

Sem contos de fadas, “A verdade nua e crua” apresenta uma verdadeira guerra entre os sexos, que acaba em paixão. O filme é repleto de lugares comuns. Mas toda a graça não seria possível sem os estereótipos machistas que vinculam o homem ao sexo e a mulher ao amor. 

Com a direção de Robert Luketic (Legalmente loira), “A verdade nua é crua” traz a discussão sobre ser sincero ou usar máscaras. Mas apesar de utilizar algumas tiradas preconceituosas, o filme se revela engraçado. Vale a pena sentar no sofá com uma bacia de pipocas, porque há garantias de boas risadas.

Estrelas


segunda-feira, 16 de agosto de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Sem reservas é comédia para toda a família

Sabe aqueles filmes que você não cansa de ver, apesar de saber tudo o que vai acontecer? Então, “Sem reservas” (No Reservations, 2007) é um desses. Catherine Zeta-Jones e Aaron Eckhart atuam em uma comédia romântica envolvente.

Com a direção de Scott Hicks (Lembranças de um verão, 2001), Sem reservas aborda temas que evocam reflexão, como a perda de entes queridos, mas mesmo assim não deixa que o filme fique pesado. O resultado é uma comédia leve que nos mostra o quanto é importante “o recomeçar”.

“Sem reservas” conta a história de Kate (Catherine Zeta-Jones), uma chefe de cozinha que só pensa em seu trabalho e tem uma verdadeira paixão por cozinhar e preparar pratos sofisticados. Mas inesperadamente, Kate vai ter que aprender a se relacionar com as pessoas. Sua sobrinha Zoe (Abigail Breslin) ficou órfã. E Kate ficará responsável por ela. Mas para ajudar na confusão, um cozinheiro bem divertido, Nick (Aaron Eckhart), irá tirar Kate do sério, assim que pisar em sua cozinha como ajudante.

Essa explosão de ódio a primeira vista, nós sabemos como termina, certo? No filme, Kate aprende muitas lições com Zoe. E nós aprendemos o valor da amizade, do companheirismo e do amor. “Sem reservas” é um filme que diverte e encanta a família inteira.

Estrelas



sábado, 14 de agosto de 2010

NO CINE: O aprendiz de feiticeiro traz show de luzes

Um filme de magia com um vilão que quer dominar o mundo não é novidade, certo? Mas os efeitos especiais de “O Aprendiz de Feiticeiro” (The Sorcerer's Apprentice, 2010) valem a pena. E a história também, apesar de ter a essência consagrada, consegue causar certa simpatia no público.

Aventura e fantasia são a fórmula do filme. Com a direção de Jon Turteltaub (A Lenda do Tesouro Perdido: o livro dos segredos, 2007), “O Aprendiz de Feiticeiro” traz cenários ricos e efeitos especiais que encantam, principalmente, os jogos de luzes.

Após ter seu primeiro contato com Balthazar Blake (Nicolas Cage), Dave Stutler (Jay Barchel), ainda criança, é diagnosticado com colapso nervoso. E isso afeta a sua vida para sempre. Porém 10 anos mais tarde, Balthazar Blake volta para treiná-lo antes que seja tarde demais e Maxim Horvath (Alfred Molina) consiga completar seu plano maligno que destruirá o mundo.

Nesse desafio, Dave irá aprender mais do que magia. O garoto irá descobrir que usar seus poderes para o bem comum é a melhor forma de ser o Primeiro do Milênio. E como em toda boa briga entre o bem e o mal da Disney, o poder da amizade é decisivo para solucionar o problema, ou seja, o bem sempre vence no final. Lealdade, coragem, amizade, bondade e amor, lições comuns nos filmes da Disney, também estão presentes. Além de se divertir, as crianças podem aprender enquanto os adultos apreciam os efeitos técnicos.

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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: A última música traz história de amor e lição de vida

Os livros de Nicholas Sparks inspiraram história de filmes que gosto bastante, como Diário de uma paixão e Um amor para recordar. Quando ouvi falar em “A última música” (2010) já acreditava que iria gostar logo de cara, tirando a atuação da Miley Cyrus, com a qual estava desconfiada.

Muitos já classificaram a história de “A última música” como clichê. O enredo passa pelo lugar-comum, sim, mas qual bom conto de amor que emociona não o faz? A produção de Adam Shankman (17 outra vez, 2009 e Um faz de conta que acontece, 2008) e Jennifer Gibgot (Hairspray – em busca d fama, 2007) contou com a ajuda de Nicholas Sparks no roteiro.

A última música retrata o amadurecimento, abordando temas como família, amor e amizade.  Obrigada pela mãe, Ronnie, Verônica Miller (Miley Cyrus), vai junto com seu irmão, Jonah Miller (Bobby Coleman), passar as férias de verão com seu pai em uma pequena cidade praiana na Carolina do Norte, EUA. Porém, Ronnie guarda uma grande magoa desde que seus pais se separaram há 3 anos. A menina, que antes adorava música, chega a parar de tocar. Lá Ronnie conhece Will Blakelee (Liam Hemsworth) e após a tradicional “birra a primeira vista”, os dois acabam se apaixonando. 

Apesar de viver momentos lindos, tudo não é perfeito. E Ronnie irá descobrir que a vida é um eterno recomeçar. Esse verão foi decisivo na vida de Ronni. Foi aí que ela aprendeu que é preciso perdoar e entender os outros antes que seja tarde demais. A última música vai além da história de amor homem-mulher. Neste filme, a vida é a própria história de amor. 

Estrelas


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Um faz de conta que acontece eleva o poder da imaginação

“Um faz de conta que acontece” (Bedtime Stories, 2008, EUA) tem cara de filme de criança, mas consegue abranger toda a família. Com a direção de Adam Sandler (também ator principal), Um faz de conta que acontece é uma comédia leve que consegue ser engraçada sem precisar apelar.

Quando se vai assistir a um filme desse tipo, deve-se estar preparado para tudo. Skeeter Bronson (Adam Sandler) é o “faz-tudo” de um hotel que sem querer descobre que seus sobrinhos têm um poder muito interessante: o que imaginam se torna realidade.


Contando histórias todas as noites para as crianças, Skeeter pretende utilizar essa peculiaridade para conseguir vantagens. Mas o que ele não esperava era que as histórias que os pequenos inventam vão arrumar muitas confusões.


De chuvas de doces a brigas, Skeeter passa por muita aventura, que com certeza tira um sorriso de qualquer ranzinza. E o que dizer do “zoiúdo”, o porquinho-da-índia? É tão estranho que chega a ser fofo. (Mais um bichinho de pelúcia que compraria). Enfim, Um faz de conta que acontece é uma comédia cativante, que também ajuda a ensinar bons valores aos pequenos. 

Estrelas


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: O invisível traz reflexão social e interior

Quando vi que “O invisível” (The Invisible, EUA, 2007) é do mesmo estúdio (Buena Vista) de “O sexto sentido” logo me interessei. E não me dei mal. A capa do filme (ao lado) também me chamou atenção assim que coloquei os olhos nela.

Com a direção de David S. Goyer (de “Blade: Trinity”, 2004), O invisível nos apresenta Nick Powell (Justin Chatwin), que é um garoto com um futuro brilhante até desaparecer após ser agredido. Nick é dado como morto, entretanto é aí que a história começa: ele fica em uma dimensão paralela entre a vida e a morte. E não pode tocar, nem se comunicar com ninguém. Mas para “salvar” seu copo, que está escondido, ele vai ter que correr contra o tempo.

O thriller sobrenatural chama atenção para alguns dilemas da sociedade. No filme, Nick comprova que quando as pessoas estão sozinhas, elas se mostram diferentes do que são quando têm companhia. O invisível também aborda dramas existências enfrentados tanto na adolescência (mais claramente nos personagens de Annie Newton - Margarita Levieva  - e Pete Egan - Chris Marquette) quanto na maturidade (na personagem de Diane Powell - Marcia Gay Harden).

O invisível não é exatamente um filme para quem só quer relaxar. Pode até assistir só por diversão. Mas ele tem mais que isso, O invisível evoca reflexão, uma vez que aborda temas mais profundos, como famílias destruídas, perdas e questões mais obscuras da mente humana. Pegue a pipoca e bom filme!

Estrelas


terça-feira, 10 de agosto de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Distrito 9 traz alienígenas inteligentes e nojentos, porém quase submissos ao homem

Quando você pega um filme de ficção cientifica sobre alienígenas você deve estar preparado para tudo acontecer! E é exatamente isso que acontece em “Distrito 9”. Fiquei feliz por não ver os alienígenas, que são bem nojentos, principalmente quando explodem, em tela grande.

Com a direção de Neill Blomkamp, Distrito 9 começa como se fosse um documentário. Enquanto a história se desenvolve, várias pessoas dão suas opiniões. A história não foge do clichê: o herói, que despreza seu inimigo, passa a ter que lutar ao lado deste, ao descobrir que seus “amigos” não eram bem o que ele pensava.

Em Distrito 9, uma nave espacial gigantesca paira sobre Joanesburgo, capital da África do Sul, há 20 anos, pois está com defeito e os alienígenas que a ocupavam tiveram que descer à Terra. Eles acabaram jogados pelo governo no Distrito 9. Além dos vários problemas com a população humana de Joanesburgo, o local rapidamente se transforma numa favela.

Quando a situação começa a mostrar algum perigo, o governo põe em prática um plano para transferir os alienígenas para outro lugar. Durante essa ação um funcionário da MNU, Wikus Van De Merwe (Sharlto Copley), é contaminado por um fluido alienígena e começa a sofrer mutações e a se transformar em um ser alienígena. A organização que o contratara quer fazer experiências com o seu organismo usando-o como cobaia. É aí que Wikus muda de posição: para se salvar ele precisa se aliar aos “camarões” (apelido pejorativo dos alienígenas).

Dentro de seu gênero (leia-se pessoas que gostam de filmes com alienígenas), Distrito 9 é um filme para ver no sofá, mas com certeza sem pipocas, porque quando começarem a explodir alienígenas na tela ou quando Van De Merwe começar a sua mutação com certeza vai ser nojento.



Estrelas

domingo, 8 de agosto de 2010

NO CINE: Meu malvado favorito arranca muitos risos

O trailer de “Meu malvado favorito” é engraçado e o filme mais ainda. Gru e as três pequenas órfãs conseguem arrancar gargalhadas da platéia adulta. E não é para menos, apesar de ser uma animação, o filme no qual um vilão (apesar de se mostrar carente e “bonzinho”) é o protagonista definitivamente não é algo para crianças.

A primeira animação do estúdio Illumination, Meu malvado favorito, investiu bastante em publicidade, por toda a parte podíamos ver um cartaz com os Minions (as criaturinhas amarelas) que são bem marcantes. Produzido por Chris Meledandri (de ‘A Era do Gelo’), Meu malvado favorito mistura criaturas malvadas com pitadas de doçura.

Gru é um vilão pra lá de engraçado e atrapalhado. Sem muito jeito para as maldades, ele se esconde atrás de um vilão com coração, que só quer a aprovação de sua mãe. Para conseguir concretizar seu tão sonhado plano, roubar a lua, Gru vai precisar de toda a colaboração de puder. E ainda vai ter que enfrentar um novo e louco vilão, o Vetor, que se veste de laranja, adora dançar e é bem espirituoso.

As três órfãs, Margo, Edith e Agnes, são adoráveis e engraçadinhas. E o que dizer dos Minions? Eles conseguem ser malvados (vivem brigando entre si) e ainda serem fofos! Compraria uma versão em pelúcia, e acredito que muita gente também.

Entretanto, apesar de parecer um filme para criança, uma animação com bonequinhos fofos e que promete muita gargalhada, Meu malvado favorito não tem história para esse público. Eu não levaria meus filhos pequenos para assistirem a história de um vilão (por mais que ele tenha ficado “um tanto bonzinho” no final). Não acredito que acrescentaria coisas boas para o caráter dos pequenos. Mas para quem já sabe o que quer da vida, Meu malvado favorito é um filme engraçado com pitadas de fofura, no qual se podem extrair algumas lições.

Estrelas

terça-feira, 3 de agosto de 2010

NO CINE: “Salt” é ação recheada de suspense

Lembrava de Angelina Jolie em Lara Croft: Tomb Rider (2001) e na comédia Sr. e Sra. Smith (2005). Confesso que o trailer de “Salt” me chamou certa atenção: filme de ação com uma protagonista! Nesse gênero geralmente os papéis principais são de homens. E não foi só isso, Salt passou a impressão de ter alguma história misteriosa por trás, como de fato há.
Com a direção de Phillip Noyce (“Jogos patrióticos” e “Perigo real e imediato”), Salt é um filme de ação recheado de suspense. Até mesmo após assistir o filme continuo com a pergunta feita pelo cartaz: “Quem é Salt?”
No filme, Evelyn Salt (Angelina Jolie) é uma agente da CIA que é acusada de ser uma espiã russa. Ao mesmo tempo seu marido some e ela tenta resgatá-lo. Para isso, Evelyn precisa usar todas as suas habilidades para escapar de todos.
De fato, não é o melhor filme de ação do mundo, mas não chega a ser ruim. As pessoas costumam ter um preconceito bobo quando se trata de mulheres como protagonistas em filmes de ação. Jolie se sai bem nos saltos, corridas e ‘pancadarias’. Ok, muitas cenas são irreais. Muitos podem perguntar: “Como alguém poderia pular assim e não se machucar?”. Entretanto Jackie Chan também faz coisas absurdas e ninguém questiona. Vale a pena conferir “Salt”.
Estrelas

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