Assisti “Missão Babilônia” assim que saiu e não concordo com a enxurrada de críticas negativas que o filme recebeu. Eu reconheço que não é o melhor filme do ano e que também não ganharia nenhum prêmio, mas como filme de ação (para leigos, não para críticos ferozes) Missão Babilônia não é tão ruim assim. Apesar da crítica de seu próprio diretor.
Com a direção de Mathieu Kassovitz (Rios vermelhos, 2000), Missão Babilônia tem uma bela fotografia. As cenas algumas vezes chegam a ser impressionantes. No filme somos apresentados a um futuro enigmático e por vezes assustador. Contrastando muito bem aparecem a cidade de Nova Iorque, colorida e suntuosa, e o resto do mundo, que é mostrado como um caos absoluto, no qual a miséria e a degradação reinam.
Em meio a esse cenário futurista, um mercenário, Toorop (Vin Diesel), é contratado para transportar uma encomenda, Aurora (Mélanie Thierry). No caminho do Leste Europeu devastado até Nova Yorque, Toorop, Aurora e Rebeka (Michelle Yeoh), guardiã da menina, enfrentarão vários desafios.
A trama não chega a ser complicada ou de difícil entendimento. Esta só é um pouco enigmática e conta com um cenário futurista. Apesar de a história não ser muito complicada, Missão Babilônia conta com várias cenas de ação, que é o gênero ao qual se propõe.
Estrelas