sábado, 30 de outubro de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Heróis traz muita ação e suspense

Heróis (“Push”, 2009) tem, no Brasil, o mesmo nome da série de TV, assim como ela, o filme é uma mistura de ação e suspense. Porém a sua história vai um pouco mais longe e traz mais efeitos. Assim que vi a capa do DVD na locadora, tive que alugar. Parecia legal, e não me enganei.

Com a direção de Paul McGuigan (“Xeque-mate”, 2006), Heróis traz uma atmosfera bem parecida com a realidade. Diferente de X-men, as pessoas com habilidades especias parecem apenas indivíduos comuns. A ambientação e os cenários também são bastante legais.

O thriller de ação nos apresenta um mundo paralelo, no qual indivíduos com habilidades especiais estão em guerra contra uma agência do governo, a Divisão, que pretende escravizá-los para utilizar seus poderes. Assim, Cassie Holmes (Dakota Fanning), uma watcher (vidente) de segunda geração, se une a Nick (Chris Evans), um mover (move objetos com o poder da mente) que ainda não domina seus poderes.

Os dois, então, travam uma difícil batalha conta a Divisão. E além disso, precisam lutar contra outras pessoas com habilidades especiais, que têm interesses escusos. Mas se o futuro não mudasse toda hora, seria mais fácil.

Com cenas de ação bem legais, o filme apresenta cenários mais realistas. Para quem gosta de ação e curte super-heróis e ficção, Heróis é uma boa para o fim de semana.

Estrelas

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Treinando o papai ensina valores e garante muitos risos

Por que as pessoas gostam tanto de comédia? “Treinando o papai” (2007) é uma típica comédia americana leve. Voltada para o público infantil, a narrativa não exige muita atenção, mas garante algumas risadas.

Com a direção de Andy Fickman (“Ela é o cara”, 2006), “Treinando o papai” cumpre o seu papel de filme da Walt Disney Pictures. Sua história emocionante e bonitinha procura ensinar valores através do aprendizado e crescimento de seus personagens.

Assim, encontramos Joe Kingman (Dwayne Johnson), um famoso jogador de futebol americano. Joe adora sua vida do jeito que está: sem nenhuma responsabilidade e com a única preocupação de se divertir. Assim, arrogante, egoísta e metido a estrela, o jogador conhece Peyton (Madison Pettis), uma menininha de 7 anos que diz ser sua filha. Com sua ex-esposa longe de casa, Joe se vê obrigado a tomar conta da criança.

Aprendendo a cada passo que dá, Joe conhece Peyton aos poucos. E além de começar a amá-la, ele vai percebendo o quanto alguns valores são importantes. Assim, são garantidas muitas confusões e boas risadas, já que é o jogador é praticamente uma criança nessa sua nova forma de viver, que inclui balé clássico e exclui as festas badaladas.

Com um final feliz óbvio clássico dos filmes da Disney, “Treinando o papai” é um filme para assistir com a família, ou com as crianças. Com certeza vai ser engraçado. E, claro, a Madson é uma fofa!

Estrelas
 

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Uma noite fora de série leva casal a aventura

Todos elogiam Steve Carell e Tina Fey. Assim finalmente os colocaram juntos em uma comédia. E o que você espera? Um filme muito engraçado, certo? É com esse pensamento que você aluga "Uma Noite Fora De Série" (2010).


Com a direção de Shawn Levy (Uma noite no museu 2, 2009), o filme conta uma história um tanto fora da realidade e procura misturar cenas de comédia e ação, assim como os filmes Encontro explosivo e Par perfeito.


Com várias atitudes malucas, o casal Phil (Steve Carell) e Clara Foster (Tina Fey) tenta sair da rotina de suas vidas. Tudo está indo bem até Phil e Clara não conseguirem uma reserva em um restaurante super badalado de Manhattan. Então eles "roubam" a reserva de outro casal que não apareceu. Agora, os Fosters são os Tripplehorns. Mas o que eles não sabem é que esses Tripplehorns são um casal de ladrões que está sendo perseguido por políciais corruptos em busca de uma informação.


No lugar errado e na hora errada, Phil e Clara, além de não poderem contar com a polícia e voltarem para casa, precisam descobrir porquê estão sendo seguidos e encontrar os verdadeiros Tripplehorns antes que os policiais os alcancem. E para isso, esses dois vão encontrar vários desafios pelo caminho.


"Uma noite fora de série" consegue arrancar algumas gargalhadas do público. Mas não espere nada além. Tudo bem, que ele cogita falar sobre os relacionamentos que caem na rotina. Entretanto, é só uma desculpa para começar o enredo. Para quem gosta de comédia, ao estilo americana, "Uma noite fora de série" é um ótimo passatempo.

Estrelas




quinta-feira, 21 de outubro de 2010

NO CINE: A Lenda dos Guardiões traz aventura e frio na moela

O que me fez ir ver “A Lenda dos Guardiões” (2010)? Eles eram tão bonitinhos. E também eram em 3D. Isso não decepcionou, o visual da animação é lindo! As corujas parecem de verdade. Saí do cinema querendo ir ao zoológico para ver como é uma coruja de verdade. De fato, a animação ficou ótima.

Com a direção de Zack Snyder (Watchmen, 2009), “A Lenda dos Guardiões”, apesar de ser um filme fofo, com corujinhas meigas, não é para crianças. A história cheia de combates sangrentos, traição entre irmãos e crianças escravizadas foi feita para o público adulto, que também irá se encantar com a animação.

Utilizando a velha dicotomia entre o bem e o mal, “A Lenda dos Guardiões” conta a história de uma corujinha que era fascinada pelas histórias épicas contadas pelo seu pai sobre os Guardiões de Ga’Hoole. Soren queria crescer e ser um dos Guardiões um dia. Porém seu irmão mais velho, Kludd, movido por seus ciúmes, acaba os colocando em uma grande enrascada.

E as duas corujinhas vão parar no covil dos Puros, que querem dominar e escravizar as outras corujas. Mas para salvar a todos, Soren precisa fugir e encontrar os Guardiões antes que seja tarde demais. Mas não é tão fácil, porque ele ainda não sabe voar. E para enfrentar toda essa aventura, Soren vai precisar de muitos amigos, uma vez que seu irmão mais velho irá se tornar um perigoso inimigo.

Assim, cheio de suspense e ação, “A Lenda dos Guardiões” é uma excelente animação para adultos. Nessa aventura em busca do bem é preciso ter muita coragem e força na moela. Apesar de a história ser clichê e todos sabermos certamente o final, a técnica do filme e as imagens fazem valer a pena. Quase dá para sentir a textura das penas. 

Estrelas

terça-feira, 19 de outubro de 2010

NO CINE: Comer rezar amar só cumpre o que promete

“Comer Rezar Amar” (2010) é um filme que aguça a vontade de viajar, experimentar culturas novas e conhecer o mundo. E além de tudo, cumpre o que promete, pois a sua personagem vai comer, rezar e amar durante a trama.

Adaptação do livro best-seller homônimo, o filme é abarrotado de clichês. (Até hoje eu ainda não entendi como todo mundo sempre sabe falar inglês.) Com a direção de Ryan Murphy (Criador da série “Glee”), “Comer Rezar Amar” mostra a história de superação de um mulher que era infeliz, mas após essa viagem, ela encontra seu equilíbrio e começa uma vida nova. 

Assim conhecemos Liz Gilbert (Julia Roberts), uma mulher que possui o que todo mundo quer, mas se encontra infeliz. Depois de muito pensar, Liz decide embarcar em uma viagem de autoconhecimento. E para todo final feliz, precisamos de um começo triste: o divórcio. Procurando suas explicações, ela vai descobrir na Itália, o gosto pela gastronomia e o “prazer de não fazer nada”. Na Índia, o poder da oração e o contato com Deus. E na Indonésia, Liz finalmente encontra seu equilíbrio e também um amor.

Apesar da grande presença do sotaque inglês no nosso idioma, tudo estava indo muito bem até que: é comum os pais saírem beijando os filhos na boca aqui no Brasil? Até quando o filho tem mais de 18? Bom, eu nunca vi isso, não. Mas é assim que a gente tem que aprender a nossa cultura: nas salas de cinema de filmes americanos cheios de clichê e conceitos pré-concebidos. Mas, pequenas restrições à parte, o filme se enquadra em seu gênero. Para quem gosta: aproveite!

Estrelas


sábado, 16 de outubro de 2010

NO CINE: Gente Grande é recheado de piadas

Assistir a um filme com Adam Sandler no elenco é comédia americana na certa. É isso que encontramos em “Gente Grande” (2010): comédia enlatada, mas que faz muita gente ir ao cinema e morrer de rir.

Com a direção de Dennis Dugan (Zohan – O Agente Bom de Corte, 2008), “Gente Grande” até apela para as lições morais, como companheirismo e família, mas o que importa mesmo é a diversão. Para tal, o filme é recheado de piadas e muitos comentários machistas.

Trinta anos depois da formatura do colégio, cinco amigos se reencontram no funeral do ex-treinador de basquete. E assim começa tudo. Um deles, Lenny Feder (Adam Sandler), aluga uma casa e convida todos para passarem o feriado de 4 de Julho. Os amigos, as esposas e filhos acabam prolongando a estadia. E acaba acontecendo de tudo, brincadeiras, lembranças, brigas, enfim, tudo o que é necessário para um filme poder ser chamado de comédia.

Para quem gosta do gênero, “Gente Grande” é um prato cheio, com muitas cenas que fazem morrer de rir, mas para quem não gosta, o melhor mesmo é ir assistir outro filme. Então aproveite e não esqueça a pipoca.

Estrelas

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

NO CINE: Tropa de Elite 2 traz mais armadilhas do “sistema”

Quem diria que um filme brasileiro iria fazer tanto sucesso? A compra dos ingressos deve ser feita na véspera. E ainda chegando com antecedência de meia hora no cinema, já havia fila. Esse foi o cenário que eu e muitas pessoas encontramos no primeiro final de semana de “Tropa de Elite 2” (2010) em cartaz.

Com tamanha audiência, o filme passa a ser um marco na história do cinema nacional. Contando com a direção de José Padilha, “Tropa de Elite 2” tem mais história do que ação propriamente dita. Mas quem gosta da dimâmica movimentada, com tiros e perseguições, não se decepiciona.

Dessa vez, além de abordar a corrupção da polícia, o filme procura analizar o “sitema”, como diz o Capitão Nascimento (Wagner Moura), por um todo. Entra em pauta a velha história da imputidade e do jogo de interesses políticos. Em “Tropa de Elite 2”, o Capitão Nascimento aparece dez anos mais velho, separado e com um filho adolescente. Mas o que muda mesmo é que Nascimento foi recolocado, depois de uma operação malsucedida. E agora ele não é mais o comandante do BOPE. Nascimento se torna subsecretário de segurança pública do Rio de Janeiro.

Com essa responsábilidade, Nascimento vai ganhar novos inimigos, que não são só policiais corruptos. Ele terá que lidar com o jogo de interesses políticos e lutar contra as milicias. Seus adversários têm muito o que esconder, não têm palavra e são mais perigosos. E assim, além de desmascará-los e salvar sua pele, Nascimento também precisa proteger seu filho, que sem culpa, acaba envolvimento nessa perigosa confusão.

Apesar de várias semelhanças com a realidade (que não vou citar para não deixar spoiler), o filme deixa bem claro que "Qualquer semelhança com a realidade é apenas uma coincidência. Essa é uma obra de ficção". Vale a pena ir conferir as novas aventuras do Capitão Nascimento.

Estrelas
 

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: A chamada traz suspense tecnológico

Eu sei que está cheio de história clichê, nas quais a tecnologia vai dominar o mundo. Mas “A Chamada” (2009) acabou prendendo a minha atenção na prateleira de novidades da locadora. E, assim como Controle absoluto, até que me surpreendi um pouco com o enredo do filme.

Com a direção de Greg Marcks (“11:14”, 2003), “A Chamada” aborda o tema “tecnologia do mal”. Agora as máquinas que o homem criou controlam o mundo. Mas dessa vez, a máquina surpreende pela consciência que possui, mais avançada do que o homem e quando descobre seu erro, ela “conserta”.

O filme usa como pano de fundo a velha rixa dos tempos da Guerra Fria, Rússia x Estados Unidos. Um engenheiro de computação, Max (Shane West), recebe um pacote sem remetente. E nesse embrulho há um celular de última geração, ultra moderno e que não está à venda ainda. É lógico, que ele acha que é engano, mas logo começa a receber mensagens de um desconhecido que parece prever várias coisas que vão a seu favor.

Primeiro: “Aproveite a promoção do hotel”. Depois “não pegue o vôo” e o avião caí. Logo, com outras informações misteriosas que aparecem na tela do celular, Max começa a ganhar dinheiro em um casino. E quando ele acha que está tudo bem: aparece o FBI. E agora Max precisa correr contra o tempo e descobrir quem controla essas mensagens antes que seja tarde demais e ele morra, como as outras vítimas. Mas nem imagina o tamanho do problema, pois o inimigo que se aproxima não pode ser preso!

O enredo de “A Chamada” se explica aos poucos, mas mesmo depois de descobrir a chave do suspense ainda fica a ansiedade de como vão se desenrolar os fatos. Será que eles vão conseguir? Entretanto, o final é previsível. Mas e aquele celular? Eu queria um, contanto que Echelon não me matasse. 
 
Estrelas
 

domingo, 3 de outubro de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Busca alucinante é recheado de suspense

Quando vi a capa de “Busca Alucinante” (Abandoned, 2010) na prateleira da locadora logo me interessei, pois dá a impressão de um excelente filme de perseguição com suspense. Não chega a ser isso tudo, mas também não deixa a desejar. Inclusive, me impressionei com a história.

Apesar de não possuir uma maquiagem excelente, o filme de Michael Feifer (Ceifador de Almas, 2007), surpreende pela história. Utilizando um hospital como plano de fundo, o ritmo do suspense é frenético.

Mary Wash (Brittany Murphy) leva seu namorado, Kevin (Dean Cain), até o hospital para um procedimento. Após constatar que ele desapareceu, ela começa a procurá-lo. Mas não há nada em lugar algum que comprove que Kevin tenha existido ou tenha passado por aquela clínica. Todos começam a acreditar que Mary está louca. Mas ela não desiste, começa a seguir cada pista e a juntar cada peça por si só até se encontrar sozinha no meio de uma elaborada armadilha.

Com uma narrativa de suspense clássica e armadilhas que pretendem assustar o expectador, “Busca Alunicante” é um filme agitado e recheado de cenas de ação, como todo bom filme do gênero deve ser.

Estrelas 
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