quarta-feira, 22 de junho de 2011

Filmes quatro estrelas para o feriado

Feriado chegando e aqui no Rio o tempo não está muito bom. Para quem vai viajar, aproveite bastante. Mas para quem vai ficar em casa, como eu, alguns DVDs podem garantir descanso e diversão. Escolhi alguns filmes de vários gêneros que possuem quatro estrelas aqui no Comentando o Filme. Prepare a pipoca e escolha os seus preferidos:
Terror
REC é pura adrenalina
REC (2007) é um filme pelo qual você não dá muito pela capa, mas depois de assistir se surpreende bastante. Continue lendo a crítica.

Suspense
Código de conduta surpreende com muita ação e suspense
Código de conduta (2009) traz bastante tensão em cena. Mas dessa vez, ao invés de ficarmos do lado do Estado, acabamos torcendo para o vilão, que na verdade nem é tão vilão assim. Continue lendo a crítica.

 
Romance
500 dias com ela conta história de amor de modo diferente
“500 dias com ela” (2009) é uma história sobre o amor. O filme se baseia nos clássicos romances nos quais os meninos se apaixonam pelas meninas e elas não dão a mínima para eles. Entretanto, dessa vez o final feliz esperado para o gênero água com açúcar não acontece. Continue lendo a crítica.

Ação
A origem traz quebra-cabeça alucinante
Já estava um tempo tentando conferir “A Origem” (Inception, 2010), mas o horário não batia. Finalmente consegui e não me arrependi por esperar. Assim como “Matrix” (de Andy Wachowski , Larry Wachowski, 1999), “A Origem” traz história a respeito dos sonhos, com um ponto de vista bem interessante. Continue lendo a crítica.

Busca implacável é eletrizante do começo ao fim
Quando “Busca implacável” (Taken, título original) chegou à locadora não achei que seria um filme tão bom, afinal não havia escutado nada a respeito. E adoro quando isso acontece: um filme que não trouxe expectativas se revela ótimo. Com a direção do francês Pierre Morel (também diretor de B13 - 13° Distrito, 2004), Busca implacável é um filme cheio de ação (mas sem exageros do tipo “Homem de ferro 2”). Ele consegue prender a atenção a cada cena. Continue lendo a crítica.

Animação
Meu malvado favorito arranca muitos risos
O trailer de “Meu malvado favorito” é engraçado e o filme mais ainda. Gru e as três pequenas órfãs conseguem arrancar gargalhadas da platéia adulta. E não é para menos, mesmo sendo uma animação, o filme no qual um vilão (apesar de se mostrar carente e “bonzinho”) é o protagonista definitivamente não é algo para crianças.  Continue lendo a crítica.

Boa sessão e um ótimo feriado!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

NO CINE: Piratas do Caribe: Navegando em águas misteriosas não inova, mas agrada

A franquia Piratas do Caribe aumentou o seu número e dessa vez “Navegando em águas misteriosas” (“Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides”, 2011) vem dar ainda mais destaque para o personagem preferido dos fãs, Jack Sparrow (Johnny Depp). Já que Will Turner (Orlando Bloom) e Elizabeth Swann (Keira Knightley) se despediram no filme passado, “Piratas do Caribe: No fim do mundo”.

Com figurinos e cenários bem desenhados e desenvolvidos, o diretor Rob Marshall (“Memórias de uma Gueixa”, 2005) soube dar alguma revitalizada nos personagens. Os efeitos especiais não ficaram “coisas do outro mundo”, mesmo sem surpresas, acabaram ficando legais. A versão em 3D do filme também não deixa a desejar.

Apesar de ainda ser obcecado pelo seu adorado Pérola Negra, agora a busca de Jack Sparrow (Johnny Depp) é pela aclamada Fonte da Juventude. Em Londres, Jack descobre que vários burburinhos foram feitos envolvendo seu nome. Sempre tentando escapar das autoridades locais, o pirata investiga por conta própria e encontra Angelica (Penélope Cruz), mais um de seus casos amorosos do passado. A moça é filha de Barba Negra (Ian McShane) e ambos obrigam Jack Sparrow a guiá-los até o local onde fica a Fonte da Juventude.

Com muita esperteza e agilidade para escapar dos perigos, o ex-capitão do Pérola Negra terá que contar mais uma vez com a sorte. Além dos espanhóis, que desejam destruir o lugar pelo qual procuram, Barbossa (Geoffrey Rush), que agora trabalha como corsário para o império Britânico, também persegue o mesmo objetivo. Em uma corrida alucinante, piratas e cristãos disputam para ver quem fica com lugar místico.

Por algum motivo, Jack Sparrow não está mais tão atrapalhado. Ele parece menos afoito e isso me deixou com a sensação de estar faltando alguma coisa. Entretanto, devo admitir, que “Piratas do Caribe: Navegando em águas misteriosas” teve um resultado melhor do que o filme anterior, mas apesar de ter se desenvolvido de forma superior, ainda faltou a sensação de algo novo.

Estrelas

terça-feira, 7 de junho de 2011

NO CINE: X-men: Primeira classe conta história sem deixar ação de lado

Depois da decepção com os dois filmes anteriores da série, lá fui eu assistir “X-men: Primeira classe” (“X-Men: First Class”, 2011). O trailer do filme já prometia novidades, história e muita ação. E apesar de eu esperar muito para ver o início de uma das história que acompanhou minhas leituras, “Primeira Classe” não me desapontou do modo como eu esperava. (Que bom!)

Diferentemente dos quadrinhos, a franquia cinematográfica tem sua própria “personalidade”.  Várias “licenças poéticas” podem ser encontradas na obra. Por exemplo, o Alex Summers, o irmão mais novo do Scott Summers, o Ciclope, é recrutado por Xavier (Professor X) e Erik (Magneto) como um dos primeiros mutantes. Quem é fã dos quadrinhos sabe que o garoto só entra em cena muito depois, afinal em 1960, o Alex nem era nascido. Por isso, revolvi tentar  me distanciar um pouco da história original, e ver “X-men: Primeira classe” somente como continuação dos filmes. Afinal, quem não conhece a HQ ou a série de desenhos nem vai notar.

Confesso que esperava mais, porém o diretor Matthew Vaughn (“Kick-ass – Quebrando tudo”, 2010) até que conseguiu fazer um bom trabalho. O Ritmo do filme está bom, ação, aventura e história estão em equilíbrio durante o longa. Recheado de referências a literatura, a outros trabalhos do cinema e até aos quadrinhos, o enredo consegue empolgar a plateia que já conhece os destinos dos jovens Chales Xavier (James McAvoy) e Erik Lehnsherr (Michael Fassbender).

Assim conhecemos ainda pequenos, Charles, Raven (Mística) e Erik (Magneto). O Charles é o mais sortudo de todos, sem problemas na aparência, o garoto cresceu cercado de conforto, além de estudar em bons lugares. Adulto, faz pós-gradução e elabora uma tese sobre mutações genéticas. Raven (Jennifer Lawrence), já que é azul, precisa se esconder o tempo todo para tentar ser aceita pela sociedade. Em um golpe de sorte, a menina é “adotada” por Xavier como sua irmã. Mas ainda se sente rejeitada por causa de sua aparência diferente. Já Erik, vive tempos difíceis em um campo de concentração nazista. Ainda pequeno, viu sua mãe ser assassinada pelo homem que o obrigou a treinar seus poderes.

Sob a assessoria da CIA, o destino os reúne. Charles e Raven querem fazer do mundo um lugar melhor e prender Schmidt (Kevin Bacon), que planeja uma grande guerra entre as superpotências (EUA e a extinta União Soviética), mas Erik quer vingança pelo seu passado. Ele só pensa em matar Schmidt. Unidos contra um inimigo em comum, Xavier e Erik se tornam amigos e passam a recrutar mais mutantes. Assim entram em cena Hank McCoy (Fera, Nicholas Hoult), Alex Summers (Destrutor, Lucas Till), Angel Salvadore (Angel, Zoe Kravitz), Sean Cassidy (Banshee, Caleb Landry Jones) e Armando Muñoz (Darwin, Edi Gathegi). Em uma atmosfera de tensão, os jovens lutam para defender o planeta.

O cerne da mensagem de X-men está presente no filme. E devo confessar que foi bom ser apresentada ao mundo que formou as personalidades dos líderes da Escola para Jovens Superdotados e da primeira "Irmandade". Até comecei a gostar um pouquinho do Magneto. Para quem é fã da série, vale a pena conferir, nem que seja para criticar cada detalhe de diferença.

Estrelas

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