segunda-feira, 25 de julho de 2011

PIPOCA NO SOFÁ: Austrália conta linda história de amor

Acho que todos que leem o blog sabem que eu adoro romance, né? (Risos) Também curto demais ação, suspense e terror, mas como toda pessoa do sexo feminino, deixo-me sonhar com os romances. Apesar de estar classificado como drama, “Austrália” (Australia, 2008) é uma linda história de amor.

Com Baz Luhrmann (Romeu e Julieta, 1996) na direção, o filme apresenta quase 3 horas, nas quais além do romance e do drama, cenas de aventura, comédia e ação também tomam lugar. Com o figurino e os cenário muito bem elaborados, Austrália mergulha no tempo, e mais do que falar sobre o amor, procura narrar a história de uma cultura.

No início da Segunda Guerra Mundia, Lady Sarah Ashley (Nicole Kidman), uma aristocrata inglesa mimada, vai até a Austrália para reencontrar seu marido, um importante fazendeiro da região. Mas ao chegar, descobre que ele havia morrido. Agora para poder sobreviver, terá que deixar seus mimos de lado e aprender a lidar com o mundo sem ninguém para protegê-la. Nessa empreitada contra as pessoas que querem tomar suas terras, Lady Sarah irá contar com a ajuda de um  vaqueiro (Hugh Jackman) e de um esperto garoto aborígene chamado Nullah (Brandon Walters). Assim, esses três irão se unir para enfrentar o destino, mostrando lealdade, amizade e companheirismo.

Para quem não está acostumado com este gênero, pode até parecer um tanto longo ou cansativo. Mas para quem curte romance e drama, com certeza, vale a pena assistir cada segundo de Austrália. Não esqueça de preparar umas pipocas e pegar algo para beber.

Estrelas

terça-feira, 19 de julho de 2011

NO CINE: Harry Potter e as Relíquas da Morte: Parte 2 é produzido para fãs

A sensação de saber que a história, a qual acompanho durante quase metade da minha vida, chegaria ao fim junto com aquela sessão era um misto de curiosidade, ansiedade e, lá no fundo, pesar. Os minutos de espera na fila pareciam não passar e, finalmente, depois de uma hora, a sala é liberada. Todos correm, literalmente, para garantir os melhores lugares. Após trailers que pareciam nunca terminar, enfim, começa (ou termina a saga): “Harry Potter e as Relíquas da Morte: Parte 2” (“Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2”, 2011).

Toda a espera para conferir o resultado dos livros na telona valeu a pena. Os efeitos especiais e a fotografia estão perfeitos. Os cenários são impressionantes. E o visual mais sombrio, que permanece durante o longa, acentua o clima de magia e perigo. A maquiagem também é outro ponto que merece destaque. A caracterização dos personagens continua muito boa. Lorde Voldemort (Ralph Fiennes) aparece ainda mais formidável.

Para quem leu a saga, o que aparece na tela não é novidade, mas, mesmo assim, consegue empolgar. Lá estão Harry Potter (Daniel Radcliffe), Rony Weasley (Rupert Grint) e Hermione Granger (Emma Watson) em sua caça desesperada para destruir as horcruxes antes que você sabe quem tome o poder. Enquanto isso, Voldemort prepara um grande ataque contra os bruxos que mantêm a resistência no castelo de Hogwarts.

Durante a guerra, muitos personagens se destacam. Finalmente, Severo Snape (Alan Rickman) ganha o reconhecimento que merece na trama. O ator representa perfeitamente a dualidade de Snape na cena em que ele, como diretor da escola, ordena que entreguem Harry Potter. Neville Longbottom (Matthew Lewis) também toma parte em cenas importantes. E o trio, Harry, Rony e Hermione, parece mais confiante e resolvido.

O diretor David Yates (“Harry Potter e as Relíquas da Morte: Parte 1”, 2010) , agora, consegue um filme mais maduro e dramático, que contagia o público. Sem muitas explicações ou mudanças na adaptção, cheio de pequenos detalhes e referências às obras anteriores, “Harry Potter e as Relíquas da Morte: Parte 2” é, de fato, produzido para os fãs.

Estrelas

terça-feira, 12 de julho de 2011

NO CINE: Transformers: O Lado Oculto da Lua traz imagens fantásticas

Depois de “Transformers - A Vingança dos Derrotados” (2009), o próximo filme da franquia era um enigma. Ou superaria seu antecessor ou, então, receberia mais alfinetadas da crítica. Como gosto da ideia da série, exatamente por conta da história surreal de metamorfose dos objetos, logo fui conferir o que “Transformers: O Lado Oculto da Lua” (Transformers: Dark of the Moon, 2011) teria de novo.

Novidade não é exatamente o que a continuação de Michael Bay (“Transformers - A Vingança dos Derrotados”, 2009) traz. A narrativa ainda se apoia na luta Autobotos contra os malvados Decepticons. (Mas esse é conceito da produção) E Sam Witwicky (Shia LaBeouf) aparece com uma nova namorada, Carly (Rosie Huntington-Whiteley), que, com suas roupas brancas, curtas e apertadas, funciona como um apelativo para o público masculino e praticamente mais nada. Entretanto, algumas coisas novas acontecem. Um grupo de seres humanos também se envolve na briga. E o roteiro ganha um certo amadurecimento. Um dos grandes pontos do filme também é a verossimilhança feita a partir da corrida espacial na guerra fria entre a URSS e os Estados Unidos.

Os Autobots, agora, fazem missões em conjunto com os humanos militares, enquanto Sam Witwicky continua o mesmo “fracassado” que é sustentado pela nova namorada. Mas isso começa a mudar quando, em um trabalho de rotina, Optimus Prime descobre que os humanos esconderam uma coisa muito importante: uma nave de Cyberton que foi descoberta no lado oculto da Lua nos tempos da guerra fria.

Optimus Prime e os demais robôs do “bem” vão à Lua resgatar essa parte do seu lar, que poderia ter feito com que eles vencessem a guerra. Então, encontram na espaçonave seu antigo lider, o Sentinel Prime, a quem Optimus “devolve” a vida. Porém, é aí que começam todos os problemas. Pois tudo era parte do plano maligno de Megatron para resgatar seu antigo aliado, Sentinel Prime. E para vencer os milhares de Decepticons, que aparecem na tela, Sam, os Autobots e os humanos vão se unir em uma incrível e perigosa aventura.

Recheado de efeitos especiais, “Transformers: O Lado Oculto da Lua” apresenta um 3D de alta qualidade, que mostra perfeitamente os detalhes dos robôs e a profundidade dos cenários. As cenas de explosão e de lutas também foram muito bem realizadas. Ao longo das mais de duas horas de duração do filme, é possível ver ação, humor e até um pouco de suspense. Não é o melhor filme do ano, mas merece uma chance.

Estrelas

segunda-feira, 4 de julho de 2011

NO CINE: Kung Fu Panda 2 diverte ainda mais

Essa onda de animações feitas para todos os públicos cresce cada vez mais e parece que não vai parar por aí. Nos cinemas, agora é possível conferir outra aventura da DreamWorks: “Kung Fu Panda 2” (Kung Fu Panda 2, 2011). E ao contrário do que muitos esperam, a continuação ficou tão boa quanto o anterior. Dessa vez, Po vem ainda mais engraçado e com muito mais gás.
 
Com Jennifer Yuh na direção, o novo filme do panda mais atrapalhado do cinema apresenta uma narrativa de fácil compreensão. Os animais e cenários em 3D ficam ainda mais reais, principalmente a água do mar no final do filme. A estética da animação 2D, que é feita para contar fatos do passado de Po, também merece destaque.  
 
Depois de derrotar o leopardo da neve Tai Lung no primeiro longa, a vida de Po com os Cinco Furiosos parece uma maravilha. Mas, de repente, entra em ação um novo vilão. Lorde Chen criou uma máquina capaz de derrotar o mais poderoso dos mestres do Kung Fu. Mais magro e cheio de energia, Po e seus amigos, mestre Shifu, Tigresa, Macaco, Víbora, Louva-deus e Garça, irão precisar de muita coragem para salvar a China desta grande ameça. Durante a caminhada, Po também irá descobrir grandes segredos de seu passado e vai precisar  aprender a lidar com eles antes que seu inimigo ganhe a batalha.
 
Divertido, “Kung Fu Panda 2” apresenta ação, história e humor na medida certa. Voltado para a criançada, o filme não deixa também de agradar ao público mais velho. Recomendado para quem gosta de animações.
 
Estrelas

Related Posts with Thumbnails