sexta-feira, 30 de julho de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: O amor está no ar brinca com os desencontros da vida

Às vezes bate aquela vontade de ver uma comédia romântica, mas que consiga ser engraçada? O filme francês “O amor está no ar” (“Ma Vie en L'Air”, 2005) lançado no Brasil em 2008 é um bom exemplo. Com uma capa bonitinha e um enredo clichê, a história é inusitada e cheia de idas e vindas.

Com a direção de Rémi Bezançon, “O amor está no ar” brinca com os encontros e desencontros da vida, tecendo uma comédia com um toque de realidade, mas que ao mesmo tempo tem um tom mágico de conto de fadas.

“O amor está no ar” nos apresenta Yann (Vincent Elbaz), que apesar de trabalhar com a segurança de aviões em uma companhia aérea, tem pavor de voar. Entretanto para encontrar o seu amor, ele terá que embarcar em um avião e enfrentar as piores situações que poderia imaginar.

Yann é o típico cara que faria muito por amor, mas ele não consegue embarcar em um avião de modo algum, nem mesmo quando esta é a única forma de encontrar a garota que ama. Por isso, ele passa a viver com esse incidente por muito tempo, martelando em sua cabeça. Até que um dia conhece Alice (Marion Cotillard) e aos poucos se apaixona pela moça, mesmo sem perceber.

Entretanto é quando Charlotte (Elsa Kikoïne), a mulher que ele acreditava ser o amor de sua vida, reaparece. E ele decide ficar com ela. Porém isso tudo não dá certo, afinal já havia se passado anos e ela não era como ele imaginava que fosse. Então, um pouco tarde ou na hora certa, ele percebe que ama de verdade a outra moça, porém para encontrá-la ele irá precisar pegar um avião.

Só que dessa vez, ele realmente pegou um voo que irá lhe causar alguns problemas. Apesar de o filme quase acabar em um acidente aéreo, as cenas não são pesadas e terror. O que se passa na tela chega a ser cômico. E como todo bom filme de comédia romântica, tudo termina com um bom final feliz.

Se estiver a fim de ver um filme que tenha humor leve, nada de histórias do estilo Jim Carrey e ainda te deixe feliz no final, por tudo correr bem, “O amor está no ar” é uma boa opção.

Estrelas

terça-feira, 27 de julho de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Provas e trapaças é uma comédia cheia de suspense

“Provas e trapaças” (Assassination of a High School President, 2008) é um filme de comédia que se passa numa escola americana, como tantos outros. Porém diferente, dos filmes de “menininhas” no estilo Garotas malvadas (Mean Girls, 2004). Apesar de seu gênero, “Provas e trapaças” narra o desvendar de um crime.

Com Bruce Willis e Mischa Barton, o elenco do filme chama a atenção por si só. Brett Simon, diretor do filme, soube conduzir bem a trama, ora engraçada, ora séria. Em “Provas e trapaças” Bobby Funke (Reece Thompson), colaborador do jornal do colégio, faz uma matéria sobre o presidente do grêmio Paul Moore (Patrick Taylor), acusando-o de ser o culpado pelo sumiço dos exames de admissão das faculdades. Isso gerou uma reviravolta na vida de Paul.

Entretanto, Bobby acaba percebendo que essa história está muito estranha e resolve checar tudo novamente. A cada passo que dá, o aspirante a jornalista descobre novas contradições. E no final tudo se revela uma grande contradição. “Provas e trapaças” leva Funke aos extremos, mostrando a realidade e apresentando momentos decisivos para a formação de um ser humano.

“Provas e trapaças” no final se releva um filme bem-humorado, com uma boa lição. Esse filme prende a atenção a cada cena, uma vez que o desvendar do mistério do filme é feito a cada passo, junto com o protagonista. Entretanto toda a verdade só pode ser entendida com o desfecho.

Estrelas

segunda-feira, 26 de julho de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: O Labirinto do Fauno surpreende com história e encanta com visual

Já tinha um tempo que queria conferir “O Labirinto do fauno” (El Laberinto del Fauno, 2006). Além de ter sido considerado um dos melhores filmes de 2006, a capa do DVD (ao lado) sempre me atraiu por ter uma mistura sombria e mágica, mas sem apresentar uma atmosfera pesada. O filme também é o vencedor do Oscar de 2007 em três categorias:Melhor Fotografia, Direção de Arte e Maquiagem


Dirigido pelo mexicano Guillermo del Toro, também diretor de “Hellboy”, “Hellboy 2” e “Blade 2”, já esperava que “O Labirinto do Fauno” trouxesse criaturas bem estranhas, como o próprio fauno.

Depois de sermos apresentados a história da princesa do mundo subterrâneo que fugiu de seu reino, mas que sua essência regressaria, conhecemos Ofélia (Ivana Baquero), uma menina que adora livros e acredita piamente em conto de fadas.

A narração se passa na Espanha de 1944, quando a Guerra Civil já havia oficialmente termindo, porém um grupo rebeldes ainda resistia. E Ofélia se muda com sua mãe Carmen (Ariadna Gil) para a companhia de seu padastro, o facista Capitão Vidal (Sergi López).

Em meio a essa nova e assustadora vida, Ofélia encontra o perdido labirinto do Fauno. E a partir daí começa a viver paralelamente entre os dois mundos: a realidade de sua mãe e a promessa de um reino subterrâneo. Para isso enfrentar provas e conhece muitas criaturas misticas e estranhas.

Em “O Labirinto do fauno” Guillermo soube utilizar muito bem o universo de Ofélia e amarrar a trama de tal modo que acaba confundindo se tudo é apenas fantasia de uma menina ou se são reais. Até agora estou com a cena em que a mãe de Ofélia, Carmen, joga a mandrágora ao fogo e isso acaba acarretando efeitos reais, assim como tinha “funcionado” para a sua possível melhorar. É lógico que isso pode ter alguma explicação, pois no momento em que melhorou estava de repouso. Porém essa foi a maior ligação que a fantasia de Ofélia se apegou a realidade durante o filme.

O final é trágico e alegre ao mesmo tempo. Ofélia salva seu meio irmão recem-nascido do Fauno, o Capitão Vidal é derrotado. Mas ainda estou com aquele pingo de dúvida: será que derramando seu próprio sangue Ofélia encontrou seu reino subterrâneo ou esse foi o último devaneio da pobre menina? Isso vai depender muito das crenças de quem está assistindo o filme, mas com certeza “O Labirinto do fauno” é um filme brilhante, com uma trama cativante e uma bela montagem.

Estrelas

sexta-feira, 23 de julho de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Busca implacável é eletrizante do começo ao fim

Quando “Busca implacável” (Taken, título original) chegou à locadora não achei que seria um filme tão bom, afinal não havia escutado nada a respeito. E adoro quando isso acontece: um filme que não trouxe expectativas se revela ótimo. Com a direção do francês Pierre Morel (também diretor de B13 - 13° Distrito, 2004), Busca implacável é um filme cheio de ação (mas sem exageros do tipo “Homem de ferro 2”). Ele consegue prender a atenção a cada cena.

A trama é baseada nos acontecimentos e problemas contemporâneos. Se não fosse uma peculiaridade, a história de Kim (Maggie Grace) seria igual a de muitas meninas que sofrem sequestro por uma quadrilha de tráfico humano. Seu pai, Bryan (Liam Neeson), é um ex-agente da CIA. E superprotetor, ele toma todas as precauções para resguardar a filha dos perigos, mas mesmo assim a menina é raptada.

Por sorte, ou não, Bryan estava ao celular com Kim no momento no qual os sequestradores levaram-na. E os deixou um recado: “Só tenho a habilidade adquirida em uma longa carreira nas sombras. Habilidade que faz de mim um pesadelo para gente como você. Se soltar minha filha agora, tudo estará resolvido. Não irei atrás de você; sem procura nem perseguição. Se não soltar, vou atrás de você, e vou encontrá-lo. E acabo com você”. E é exatamente o que ele faz: viaja, descobre tramas, se infiltra e luta bastante. Perseguindo freneticamente seu objetivo numa corrida contra o tempo.

Em um ritmo alucinante, Pierre Morel soube usar bem o que ele tinha disponível e fazer um filme com ação na medida certa e ao mesmo tempo contextualizar a história. Com certeza Busca implacável é uma boa pedida para uma seção com pipocas no sofá.

Estrelas

quarta-feira, 21 de julho de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Street Fighter: A Lenda de Chun-Li não é tão ruim assim

Lançado diretamente em DVD no Brasil por causa de seu fracasso comercial nos EUA, “Street Fighter: A Lenda de Chun-Li” não deixa tanto a desejar assim, como outros filmes que prometiam mais. Como já não esperava muito do filme, acabei me surpreendendo e aconselho que faça o mesmo se for assisti-lo.

“Street Fighter: A Lenda de Chun-Li” é a segunda adaptação para o cinema dos jogos Street Fighter. As críticas a primeira não foram muito boas e há quem diga que o segundo também não é bom. Segundo o site Rotten Tomatoes, Street Fighter: A Lenda de Chun-Li é o pior longa lançado em 2009. Mas, realmente achei um grande exagero. Lógico, que como a maioria das adaptações algumas coisas vão ficar a desejar. Entretanto, ação é algo que não falta durante o filme.

Apesar do amplo universo do jogo Street Fighter, o segundo filme procura focar a trama na aventura de Chun-Li (Kristin Kreuk, a Lana da série Smallville). Em busca de justiça, a garota aperfeiçoa suas técnicas de luta e se une a Ordem da Teia para destruir um mal que ameaça a cidade. Isso é a história: curta. Porque o diretor Andrzej Bartkowiak procurou dar mais ênfase nas cenas de ação, que são recheadas de lutas e golpes.

Apesar de já ter jogado Street Fighter nunca havia me interessado muito pela história. Entretanto os mais fanáticos pelo jogo dizem que o filme “Street Fighter: A Lenda de Chun-Li” deixou a desejar na história, nas cenas, nos personagens. Uma dica, que eu gosto de fazer, quando vejo um filme baseado em algo que gosto é “fingir” que são duas coisas diferentes. Se for ver e gostar do jogo, faça isso. Se não, pode ver sem esperar nada, que talvez você ache legal.

Estrelas

terça-feira, 20 de julho de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Marido por acaso fica na média, mas consegue arrancar umas risadas tímidas

Dessa vez não fui muito longe dos lançamentos da locadora, que ficam logo na entrada. “Marido por acaso” é uma comédia romântica de 2008, que conta com Uma Thurman (de “Minha super ex-namorada” e “KillBill”) e Jeffrey Dean Morgan (de “Perdedores”) nos papéis dos mocinhos do filme.

Marido por acaso tem mais “cara” de romance do que comédia. A história é clichê: duas pessoas que se odeiam, mas acabam se apaixonando no fim. No entanto, o filme não deixa a desejar, já que ao ver a capa e ler a sinopse, pode-se notar do que se trata a trama.

Lloyd (Uma Thurman) é uma consultora sentimental de um programa de rádio. Um belo dia, ela aconselha uma de suas ouvintes a cancelar seu casamento por falta de compatibilidade com seu noivo. Desapontado e procurando por vingança, Patrick Sullivan (Jeffrey Dean Morgan), com a ajuda de um amigo hacker, altera o estado civil de Emma. E, quando ela tenta arrumar as papeladas para o seu casamento com Richard Bratton (Colin Firth), acaba descobrindo que está casada com um tal de Sullivan.

É aí que a confusão começa. E Emma procura Patrick para desfazerem o mal entendido. Porém, ele não dá uma de “eu estou me vingando de você”, Patrick resolve ser “simpático” com Emma. Entre encontros, confusões e mal entendidos, esses dois descobrem que estão apaixonados. Mas como viver esse romance que contradiz tudo aquilo que a doutora sentimental acredita?

“Marido por acaso”, em minha opinião deveria se chamar “Esposa por acaso” ou qualquer coisa do tipo que sugira que Emma é quem “sofreu” a ação. Mas enfim, o filme apresenta muitas confusões, chegando ser engraçado em algumas partes, porém o classificaria como romance. Não romance do tipo “Um amor para recordar”, mas também não chega perto de uma comédia romântica do tipo: “Como se fosse a primeira vez”.

Estrelas

segunda-feira, 19 de julho de 2010

NO CINE: Encontro explosivo combina ação e humor nas telonas

É só ouvir “Encontro explosivo” e o que você acha? É um filme recheado de ação. Ainda mais que temos: Cameron Diaz (de “As panteras” e “As panteras detonando”) e Tom Cruise (de “Missão impossível”, “Missão impossível 2” e “Missão impossível 3”). Nossos mocinhos formaram uma boa dupla, fazendo uma comédia romântica cheia de aventura, sem deixar que um minuto seja monótono.

Com classificação para 14 anos, Encontro explosivo, como toda comédia romântica, tem um casal de mocinhos que se “odeia” no começo, mas que acaba se apaixonando no fim. Por acaso, ou não, June (Cameron Diaz) esbarra em Wilner (Tom Cruise), um agente secreto em uma missão muito perigosa. Mas o erro já foi feito e sem querer June se vê parte dessa missão, já que por alguma confusão todos acham que ela está envolvida. Além de cumprir a sua difícil tarefa, Wilner ainda precisa salvar atrapalhada June. Essa aventura alucinante faz com que eles viagem o planeta, se arrisquem e acabem se apaixonando e aprendendo que só podem confiar um no outro.

Os efeitos especiais de “Encontro explosivo” realmente deixaram a desejar. Não é nenhum Harry Potter. Por isso, para quem espera demais do filme, é bom avisar que não é a melhor filmagem do ano e que provavelmente não vai ganhar o Oscar. Mas com certeza, ele faz o que propõe: um filme nada monótono, cheio de ação e com toques de humor. Se o que você quer é rir um pouco e ficar ligado no filme do começo ao fim, a história e a ida ao cinema valem a pena.

Estrelas

sexta-feira, 16 de julho de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Caçadores de mentes leva o suspense até o último segundo

Mais uma vez na locadora em busca de um filme legal. Sei que não devo julgar os filmes pela capa. Mas a capa do filme “Caçadores de mentes” (Mindhunters, EUA, 2005), ao lado, prometia alguma coisa. Não parecia muito com um filme de terror, como indica seu gênero, mas sim, com um filme de ação com suspense, como se pode ver em sua sinopse.

Sob a direção de Renny Harlin, também diretor de “Exorcista: O príncipio”, “Caçadores de mentes” combina ação e suspense de um modo balanceado. Este não é um filme daqueles de terror irreal com muitas coisas sobrenaturais. Mas um filme de terror acompanhado de um suspense inteligente e ação eletrizante do começo ao fim.

Em “Caçadores de mentes” uma equipe de sete agentes do FBI é mandada para uma ilha remota (que acaba por ficar isolada, sem nenhum tipo de contato) para um treinamento. Porém o “verdadeiro” treino nem chega a começar, uma vez que entre eles encontra-se um assassino perigoso, frio e meticuloso. Esse assassino planejou cada passo nessa ilha. Mas já que estão sozinhos e não podem pedir ajuda, eles precisam encontrar o assassino antes que seja tarde demais.

E é aí que começa uma corrida contra o relógio, já que o psicopata é obcecado pelo tempo, extremamente minucioso e parece conhecer cada um deles melhor do que eles próprios. Todos são suspeitos entre si e para quem está assistindo. A cada momento, um parece ser o culpado. E quando você acha que sabe quem é o culpado dá uma reviravolta na trama.

“Caçadores de mentes” é um filme inteligente, para quem aprecia um suspense perspicaz cheio de adrenalina e ação. Diferente das mortes das coleções de “Jogos mortais”, esse filme de Renny Harlin apresenta mortes mais reais, além de cenas e histórias mais autenticas. Vale a pena conferir.

Estrelas

quinta-feira, 15 de julho de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: A Lenda do Tesouro Perdido: O Livro dos Segredos está recheado com enigmas e fontes históricas

“A Lenda do Tesouro Perdido: O Livro dos Segredos” é mais um daqueles filmes de clássicas caças ao tesouro, nos quais o final feliz é sempre previsível, como em todo filme que se preze da Walt Disney Pictures.

Em a “Lenda do Tesouro Perdido”, Ben Gates (Nicolas Cage), ao lado de seus pais (Emily Appleton - Helen Mirren – e Patrick Gates - Jon Voight), sua ex-mulher, Abigail Chase (Diane Kruger) e seu melhor amigo, Riley Poole (Justin Bartha), vai enfrentar muitas aventuras alucinantes em busca da cidade de ouro perdida.

Tudo começa quando Ben procura inocentar seu bisavô, Thomas Gates (Joel Gretsch), da acusação de ser o principal conspirador do assassinato de Abraham Lincoln. Mas para isso, ele precisa encontrar Cibola, a cidade de ouro perdida. Mas não é tão fácil assim, para encontrá-la ele precisará desvendar vários enigmas e enfrentar o vilão Jeb Wilkinson (Ed Harris), que está louco para colocar seu nome na história por essa descoberta. A aventura ainda passa por Paris, Londres e vai parar na casa branca com um suposto sequestro do Presidente dos EUA.

Com clima épico, “A Lenda do Tesouro Perdido: O Livro dos Segredos” ajuda a contar um pouco da história, acabando por se mostrar inteligente em seus enigmas. Leva a quem está assistindo informações como que existem 3 estatuas da liberdade (muita gente acha que só existe uma e fica nos EUA), mostra as mesas do resoluto e ainda tenta fazer com que o público tente desvendar as próximas pistas. Assim, acaba sendo um filme inteligente, mas que se fosse chamar atenção somente pela ação deixaria a desejar.

 Estrelas

quarta-feira, 14 de julho de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Bolt – Supercão aventura na medida certa para a criançada

A Disney vem apostando bastante em computação gráfica. “Bolt – Supercão”, produção de 2008, já contava com cenas elaboradas desse método. Bolt e Mittens e Rhino enfrentam várias aventuras para salvar Penny do homem de olho verde.

Bolt – Supercão foi o primeiro filme da Disney a ser concebido para o 3D. Os anteriores, “O galinho Chicken Little” e “A família do futuro”, receberam o processo após a produção, segundo a Disneypedia. As aventuras do Supercão também renderam 2 indicações ao Globo de Ouro (melhor desenho animado e melhor canção original).

No filme, Bolt é um cãozinho, que vive em uma série de TV e acredita que tudo é de verdade. De repente, em uma das gravações Penny, sua companheira de aventuras, é sequestrada pelo Dr. Calico (o homem de olho verde). Então Bolt foge do set de filmagens para salvá-la. No meio da perigosa Nova Iorque o pobre cãozinho conhece a ardilosa gata Mittens e o entusiasmado hamster Rhino. Juntos eles irão viver várias aventuras no “mundo real” em busca da Penny.

Apesar de aprendermos junto com Bolt que para se tornar um herói não é necessário super poderes, este é um filme para crianças que adoram aventuras. Os diretores da produção, Byron Howard e Chris Williams, acertaram na mão com a ação. Mesmo sabendo que Bolt é da Walt Disney Pictures e que no final tudo vai terminar bem (como sempre), não podemos deixar de torcer pelo cãozinho fofo a cada cena.

Estrelas

 

segunda-feira, 12 de julho de 2010

NO CINE: Shrek Para Sempre garante boas gargalhadas e uma lição para toda família

Mais uma vez na fila do cinema para ver um filme de “criança”. Lotado, cheio de pequenos, estava me sentindo uma gigante. Mas dentro da sala me misturei a eles e dei boas gargalhadas com “Shrek para sempre”, o quarto filme do “ogro bonzinho”.

Dessa vez, Shrek está cansado de ser visto como um cara legal. E começa a sentir falta de sua vida de antes, principalmente após um certo pedido que Fiona teve atendido por uma estrela cadente. Então ele encontra o Rumpelstiltskin. Logo após fazer um acordo com o mentiroso anãozinho trocador de perucas, Shrek se vê sozinho: seus amigos esqueceram-se dele, até a Fiona não faz ideia de quem ele é e seus filhos desapareceram! Então começa a saga do nosso ogro para fazer seus amigos se lembrarem dele, derrotar Rumpelstiltskin e fazer com que Fiona se apaixone por ele de novo. Tudo isso em 24 horas!

Durante toda essa louca aventura a diversão é garantida. Se o burro já era engraçado antes, imagina agora! E o que dizer do gato de botas? Ele volta hilário com um lacinho rosa. Até o vilão Rumpelstiltskin, que tem uma peruca para cada situação, consegue arrancar risadas da paltéia.

Shrek Para Sempre é mais um filme voltado para o público menor, mas com lições bem grandes. Shrek precisou perder tudo e passar por vários problemas e situações para ver o que ele de fato tinha. Mas só percebeu quando perdeu. Como o próprio ogro diz no filme: “Eu tinha uma vida perfeita”. Isso é um bom exemplo para adultos, mas tomara que as crianças entendam, afinal, elas torcem por ele o filme inteiro.

Enfim, Shrek para sempre, além de garantir uma boa diversão para toda a família, também ensina lições valiosas, como o poder da amizade, a importância da lealdade e de valorizar aquilo que temos.

Estrelas

sexta-feira, 9 de julho de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: Um amor para recordar é um filme que sempre emociona

Tirando do baú ontem à noite, assisti mais uma vez um dos meus filmes prediletos desde 2002 (acho que tenho uns 100 filmes prediletos). Será que eu conseguiria descobrir quantas vezes assisti “Um amor para recordar”? Acho que não. Foram tantas. E quantas vezes escutei as músicas? E quantas vezes esperei por um “Landon”? Sabia todas as frases de cor.

“Um amor para recordar” é um filme para quem acredita fielmente no amor. Para mulheres com coração de menina e que ainda acreditam em contos de fadas, nem que seja lá no fundo, com uma última gota de esperança.

Quando vi a capa do DVD nem me importei muito. Parecia o mesmo de sempre, algo que não me chamou muito atenção. A interpretação também não é a melhor de todas. A ambientação idem. Sem efeitos especiais. O que poderia fazer dele um sucesso, então? E por que eu gostei tanto (como todo mundo que comento)? Entretanto Adam Shankman, o diretor, soube dar um toque de jovialidade em Shane West e Mandy Moore. Eles formaram um casal bem legal.

A história também é clichê, mas foi contada de um jeito envolvente. O filme é baseado no livro homônimo de Nicholas Sparks, que conta a história de um jovem rebelde Landon Rollins Carter (Shane West) que acaba se apaixonando pela moça certinha, filha do pastor, do clube de atronomia e teatro, uma menina com a qual ele sequer sonharia, Jamie Elizabeth Sullivan (Mandy Moore). É aquele famoso ditado “os opostos se atraem”. E a partir daí todo o romance se desenrola. E as menininhas apaixonadas se “derretem” durante o filme.

Mas eu não sei o que acontece comigo e com 99% das meninas que conheço. Porque elas simplesmente adoraram. E também queriam um “Landon”. Ou seja, se você gosta de filmes românticos pode ver com a certeza que você irá revê-lo algumas vezes.

Estrelas

quinta-feira, 8 de julho de 2010

PIPOCA NO SOFÁ: A caixa deixa enigma até após final do filme

Quando vemos o pôster ou a capa do DVD do filme “A caixa” temos a sensação de filme de suspense com um pouco de ação. Pois bem, temos ação e suspense. Porém mais uma vez esperei demais de filmes com Cameron Dias e James Marsden.

O que você faria se alguém lhe oferecesse a possibilidade de ganhar 1 milhão apenas ao apertar um botão? Porém ao mesmo tempo uma pessoa que você não conhece irá morrer por isso. “A caixa” traz essa possibilidade para Norma (Cameron Dias) e Arthur Lewis (James Marsden), quando um homem misterioso deixa em sua porta uma caixa.

Então começa o dilema do casal: apertar ou não o botão. Faltando poucos minutos para acabar seu tempo, a senhora Lewis finalmente opta por apertar o botão e ficar milionária, sem se importar que uma pessoa que ela não conhece irá morrer por isso. É nesse ponto que começa o suspense e um tanto de ação. Os Lewis são apenas mais um em um teste, mas não percebem. Assim, Arthur e Norma, cada qual a sua maneira, tentam descobrir como o homem misterioso vê tudo e sempre está em todos os lugares. E para completar cada pessoa que está em seu caminho e tenta “ajudá-los” acaba com o nariz sangrando. Afinal, que mistério é esse? É o que “A caixa” te leva a tentar desvendar durante todo o filme.

Utilizando a máxima de Sartre “inferno são os outros”, este filme traz muitos mistérios e enigmas a serem desvendados fora da tela, na cabeça de cada um que assiste. Inclusive, pensei que poderiam ser os ETs, no estilo “Os esquecidos”, de Joseph Ruben. O tempo todo, “A caixa” te leva a pensar que existe alguém maior por detrás de tudo. Mas quem? Pode ser Deus? Podem ser seres superiores? Podem ser ETs mais desenvolvidos? Isso fica no ar. A resposta fica a critério das crenças de cada um. É um filme para quem quer pensar; não para quem quer respostas.

Estrelas

terça-feira, 6 de julho de 2010

NO CINE: Toy Sotry 3 é uma divertida animação em 3D para toda a família

Você diz: “Vou ver Toy Story 3.” Todo mundo imagina: “Ah, vai ver filme de criança.” E você chega na fila: pais com seus filhos, muitas crianças e alguns adultos perdidos. Você realmente se sente deslocado. Mas a verdade é quem está “deslocado” quando o filme acaba são as crianças, afinal elas acharam o filme super legal, cheio de bonecos correndo para todos os lados, mas será que realmente entenderam a mensagem? Ok. Toy Story 3 é um filme para adultos que gostam de animação.

A história começa quando Andy, o dono dos brinquedos da série, vai para a faculdade. Andy ensaca toda a turma que restou de seus brinquedos, exceto Woody, para guardá-los no sótão. Mas sua mãe acidentalmente os doa para a creche Sunnyside, onde Lotso, um urso malvado, tenta os fazer de “refens”. Então a aventura conta com uma corrida contra o tempo, uma vez que os brinquedos precisam estar de volta antes que Andy viaje, principalmente Woody, que deveria ir para a faculdade com ele.

A animação computadorizada, dirigida por Lee Unkrich, é para lá de entusiasmaste. Woody, Buzz, Jessie, Porquinho, Rex, Sr. e Sra. Cabeça de Batata e seus amigos armam um plano para fugir de Sunnyside, além de se esconder das pessoas, eles precisam escapar da poderosa rede de vigilância do resentido Lotso e “consertar” o Buzz, que acaba perdendo a memória e volta a pensar que precisa defender o mundo do imperador Zorg. Nessa confusão vão parar no lixão e quase são destruídos. Mas como todo bom filme da Disney, sempre tem alguém para salvar o dia e fazer um final feliz.

Uma lição muito legal que Toy Story deixa para as crianças é quando Andy doa os seus brinquedos para Bonnie. Afinal, ele não vai usá-los e eles podem fazer outra criança feliz. E todos viram como Bonnie é uma menina boazinha com seus brinquedos e o quanto ela era parecida com Andy, quando ele era pequeno. Mas também aprendemos que por mais que gostamos de uma pessoa às vezes precisamos deixá-la ir. E isso Woody aprendeu quando optou por entrar na caixa com os brinquedos e deixar Andy seguir sua vida na faculdade.

Apesar de criança adorar desenhos e as animações serem desenvolvidas para esse público, definitivamente a história de Toy Story 3 é para os adultos entenderem e refletirem. Quando vale a lealdade de um amigo como o Woody, que não quer largar Andy, mas que ao mesmo tempo se sente responsável por todos os seus amigos? Woody também tenta desfazer um mal entendido entre Andy e seus amigos. E o pequeno boneco tenta de tudo para mantê-los unidos. E a Barbie? Até ela, mesmo fútil, encontrou o seu modo de ajudar. Ficam as perguntas: quanto a valem as suas amizades? Você tem dado atenção a elas ou as tem esquecido no baú como o Andy? Até onde você iria para ajudar um amigo?

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quinta-feira, 1 de julho de 2010

NO CINE: Eclipse arranca mais suspiros e chega com mais ação


A estréia de Eclipse na última quarta-feira (30/06) levou seus fãs insaciáveis ao delírio. Na platéia do Cinemark do Plaza Shopping (Niterói) me senti como se estivesse prestes a começar um show. Quando as luzes se apagaram a euforia e gritaria tomaram conta do público, assim como todas as vezes que os principais galãs (Edward – Robert Pattinson e Jacob - Taylor Lautner) apareciam.

Os livros também foram um sucesso entre a garotada, mas a saga cinematográfica, graças a Robert Pattinson, Taylor Lautner e os demais lobisomens e vampiros, virou uma febre. Mas como fã dos livros, confesso que mais uma vez me decepcionei com a história. Vamos, esquecendo que os livros existem, e encarando o filme como outra coisa, uma história a parte, até que o filme não é de se “jogar fora”. Fui ver os três no cinema, mais por curiosidade do que por ter gostado mesmo. Ele não me encaixa no meu TOP 10 de filmes, apesar de a história estar no TOP, junto com “Cinco minutos”, de José de Alencar e “Helena” de Machado. Concordo que é história de adolescente e que é irreal... Mas no mundo da fantasia tudo é possível.

A história de Eclipse é mais forte nos livros, lá tudo é mais intenso; porém na telona vem toda aquela magia, que o público não aficionado em livros só enxerga ali, além dos galãs que arrancam gritos do começo ao fim do filme. E mais uma vez, Bella (Kristen Stewart) deixa de narrar a história para que possamos ver o que está acontecendo fora de seu alcance.

Com a direção de David Slade (diretor de “30 Dias de Noite”), Eclipse prometia um tom mais sombrio, mas não mudou muito. Os fãs continuaram apaixonados pelos lobos e vampiros. O que apareceu mesmo foi mais ação no filme, embora a luta já havia sido prevista e esperada pelo público.

Durante Eclipse, Edward e Jacob tentam ao mesmo tempo proteger Bela (Kristen Stewart) e lutar pelo seu coração. Mesmo se odiando lobos e os vampiros do clã Cullen unem forças para derrotar um exército de recém-nascidos criado por Victoria (Bryce Dallas Howard, substituindo a Rachelle Lefèvre). A luta do final do filme é esperada durante todo o tempo.

Depois de dar dois beijos em Jacob, o Eclipse termina na expectativa da escolha da Bella. Apesar de ter dito ao Edward que o amava, ela pediu um beijo ao Jacob. Quem garante que ela vai ficar com ele mesmo? O livro garante. Mas o filme deixou no ar para os fãs da produção. Agora é esperar a primeira parte de Amanhecer.

Estrelas
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