Quando vemos o pôster ou a capa do DVD do filme “A caixa” temos a sensação de filme de suspense com um pouco de ação. Pois bem, temos ação e suspense. Porém mais uma vez esperei demais de filmes com Cameron Dias e James Marsden.
O que você faria se alguém lhe oferecesse a possibilidade de ganhar 1 milhão apenas ao apertar um botão? Porém ao mesmo tempo uma pessoa que você não conhece irá morrer por isso. “A caixa” traz essa possibilidade para Norma (Cameron Dias) e Arthur Lewis (James Marsden), quando um homem misterioso deixa em sua porta uma caixa.
Então começa o dilema do casal: apertar ou não o botão. Faltando poucos minutos para acabar seu tempo, a senhora Lewis finalmente opta por apertar o botão e ficar milionária, sem se importar que uma pessoa que ela não conhece irá morrer por isso. É nesse ponto que começa o suspense e um tanto de ação. Os Lewis são apenas mais um em um teste, mas não percebem. Assim, Arthur e Norma, cada qual a sua maneira, tentam descobrir como o homem misterioso vê tudo e sempre está em todos os lugares. E para completar cada pessoa que está em seu caminho e tenta “ajudá-los” acaba com o nariz sangrando. Afinal, que mistério é esse? É o que “A caixa” te leva a tentar desvendar durante todo o filme.
Utilizando a máxima de Sartre “inferno são os outros”, este filme traz muitos mistérios e enigmas a serem desvendados fora da tela, na cabeça de cada um que assiste. Inclusive, pensei que poderiam ser os ETs, no estilo “Os esquecidos”, de Joseph Ruben. O tempo todo, “A caixa” te leva a pensar que existe alguém maior por detrás de tudo. Mas quem? Pode ser Deus? Podem ser seres superiores? Podem ser ETs mais desenvolvidos? Isso fica no ar. A resposta fica a critério das crenças de cada um. É um filme para quem quer pensar; não para quem quer respostas.
Estrelas
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