Logo que vi o trailer do filme “De pernas pro ar” (2010) quis assistir. Parecia realmente engraçado. Acho a Ingrid Guimães uma ótima atriz de comédia. Então pensei: “não vai ter erro”. E só para quebrar a minha cara, com o senso crítico que me resta, mais uma vez eu pude perceber que as aparências enganam.
Tudo bem, eu tenho que admitir que “De pernas pro ar” tem lá as suas piadas e um pouco de graça, mas por favor, a história é um verdadeiro drama. Com a direção de Roberto Santucci (Bellini e a Esfinge, 2001), o filme tenta ser moderno trazendo artigos de sex shop e mostrando como os mais velhos são descolados, mas na verdade o que vemos é puro machismo: mulher não pode ser bem sucedida no trabalho, senão estraga o casamento. Ou seja, o lugar ideal da mulher é ficar em casa cuidando dos filhos e fazendo as vontades do seu marido.
Assim conhecemos Alice (Ingrid Guimarães), uma mulher bem sucedida no trabalho e que está prestes a ganhar uma promoção. Mas o seu marido a deixa. Transtornada, ela acaba fazendo burrada e perde o emprego. Quando conhece Marcela (Maria Paula), uma vizinha que é dona de Sex Shop. Ela convida Alice a explorar esse mundo. Com toda sua experiência em marketing, Alice acaba virando sócia de Marcela e expandindo a loja. Porém quando o marido volta as coisas vão ter que mudar um pouco.
A moral do filme é frouxa. Na verdade não tem, mas a ideia que ele tenta passar é que lugar de mulher é em casa e ela não pode de jeito algum se dar bem no trabalho, senão seu casamento vai pelo ralo. E por favor, isso não é coisa que criança vá ver. Um bando de pais, que provavelmente têm algum problema muito grave, foram assistir contentes ao filme na companhia de seus filhos. (#facameofavor)
“De pernas pro ar” garante algumas risadas, sim, mas todas são baseadas em esteriótipos e visões preconceituosas da nossa sociedade que pretende se mostrar moderna, mas não larga suas raízes moralistas e machistas. Se você não se incomodar com isso, pode correr para o cinema.
Estrelas
Puts, tava até planejando assistir, mas deppois disso acho que vou ficar com "Enrolados". Boa crítica, gostei.
ResponderExcluirmeu-estilo-de-ser.blogspot.com
ai menina, estou louca pra pra ver esse filme *-*
ResponderExcluirótima critica, como a Natália também quero ver Enrolados *-*
http://landcherrypie.blogspot.com/
Olha..o colar que vc gostou eu to vendendo..se tiver interesse me manda um e-mail makeuplai@gmail.com
ResponderExcluirAINDA BEM QUE NÃO ME ARRISQUEI A VER ESSE FILME.
ResponderExcluirJÁ NÃO GOSTO DE FILMES BRASILEIROS
DEPOIS DESSA....
BEIJOS
Eu nem curti o trailer, que alias é bizarro por mostrar a história do filme praticamente toda.
ResponderExcluirAhhh... parecia ser muito bom, tava ansiosa para assistir.. mas depois do que você disse, já não sei se vale a pena.. =/
ResponderExcluirbjooo
Eu já estava pensando e em ver mas depois ler sua critica não vou nem passar perto,quando mais essa idéia de mulher bem sucedida não tem casamento feliz,for espalhada essa tabu nunca vai acabar,não vou ajudar nisso.
ResponderExcluirEsse eu não assisto,valeu pela dica!!!
http://deysejoyceblog.blogspot.com/
Bjins
eu assisti esse filme, eu ri muito. Mas seu comentário é muito bom mesmo.
ResponderExcluirtrendluxo.blogspot.com
Adorei a crítica! Pelos pontos que você levantou, já posso dizer seguramente e de antemão que a chance de eu gostar deste filme é, bem, zero.
ResponderExcluirNada me irrita mais do que um discurso machista, no melhor estilo "você não pode trabalhar e ter uma família se for mulher". Tenha dó!
:**,
Léka
Vou nem ver esse filme,não sou fã dos atores.
ResponderExcluirGostei do blog.Seguindo aqui.
RIMAS DO PRETO
Beijos
Odeio filmes preconceituosos! bjo
ResponderExcluirPoxa... Tava tão afim de assistir que depois dessa crítica desanimei! rsrsrs
ResponderExcluirBjocas,
http://mecanicademoda.blogspot.com
nem vi o filme... e nem tinha ouvido falar dele tambem ¬¬'
ResponderExcluirmas pelo jeito foi bom, rs'
Beijos :*
oiii
ResponderExcluirobrigada pela visita...
já não tava muito animada para ver esse filme!
bjos
nathy
não vi o filme ainda...
ResponderExcluirmas ja vi o trailer..
e vc mandou muito bem nos pontos levantados!!
bjooo
nem vou assistir esse filme!!
ResponderExcluirJá não tinha interesse em ver e agora muito menos!
Odeio Machismo!
bjos amoree
Oi Flor!!!
ResponderExcluirAinda não consegui ver o filme, fui 2x no cinema e tava lotadooooooo...
Mas agora dei ateh uma desanimada.
Bjss da Lud
Oi Vanessa!
ResponderExcluirAdorei seu texto!
Mas acho que o filme só mostrou a realidade mesmo! Na vida real realmente é difícil homem aceitar que nós sejamos bem sucedida no trabalho. E achei que o autor só quis mostrar a realidade mesmo! Achei bem divertido!
Adoro seus posts!
Aproveito pra desejar um feliz 2011!
Bjooo
Nath de Freitas
http://nathdefreitas.blogspot.om
NAO vou ver com certeza hehe
ResponderExcluirBeijinhos
http://mrsmontemor.wordpress.com
Pena que não foi assim tão legal...
ResponderExcluirValeu o toque!
Beijo
Adri
Entendo suas críticas e até concordo com elas, mas, na verdade, eu gostei do filme. Ri bastante. Não havia pensado nos pontos machistas, só prestei atenção na comédia em si.
ResponderExcluirBeijos ;*
Nossa eu ri demaisssssss, principalmente na parte que ela fica locona kkk.
ResponderExcluirTem essa parte machista sim, mas acho que não é importante, pelo menos pra mim, que quando vou ao cinema quero é me divertir, distrair ^^
E a verdade é essa mesmo, pelo menos aqui no Brasil os homens são muito machistas ainda! Eu vejo muito essa realidade pq faço um curso predominantemente masculino, aí já viu né?
Mas assim, acho que no final das contas o filme quis mostrar que tem coisas bem mais importantes que o trabalho (pq ela realmente exagerava no expediente e deixava de prestar atenção no filho e no marido). Que dá pra ser feliz no trabalho e com a família, que foi o que ela conseguiu no final.
Falei demais já né rs.
Beeeijo
http://unhascarimbadas.blogspot.com/
Eu não vi. Não tive nenhuma vontade, e agora menos ainda. Engraçado é que o filme parece ser feito para agradar o público feminino. Pelo visto, não conseguiu.
ResponderExcluirAbs. João Linno.