Assim que vi a capa de Controle Absoluto (2008) logo me interessei. A sinopse, que chamava atenção para um suspense futurista, também me convenceu a levá-lo para casa. E com uma bacia de pipocas fui para o sofá saborear seus 117 minutos.
Com a direção de D.J. Caruso (Paranóia, 2007), Controle Absoluto não é só mais um filme sobre o futuro. Seu enredo se baseia na célebre pergunta: até onde a tecnologia é boa para o homem e quando ela pode começar a colocá-lo em risco? Assim, a história se passa num ritmo eletrizante, que segura o suspense até o final.
Duas pessoas que nunca se viram, de repente se encontram na mesma armadilha e precisam unir forças para sobreviver. Após a morte de seu irmão gêmeo, Jerry Shaw (Shia LaBeouf) é acusado de terrorismo e a única forma de se inocentar parece ser uma misteriosa voz de mulher que lhe dá ordens por um celular. Já Rachel (Michelle Monaghan) é uma mãe solteira e dedicada, que começa a sofrer ameaças de uma voz feminina por telefone, a qual diz que matará seu filho caso não cumpra algumas exigências.
Postos a prova a todo instante, esses dois, aparentemente unidos ao acaso, são alvo de perigosas situações. O mandante parece ser onipresente, uma vez que utiliza a tecnologia para rastrear e controlar cada passo da dupla. E não para por aí, Jerry e Rachel se tornam os fugitivos mais procurados do país. Agora, além de salvarem suas vidas, eles não podem confiar em ninguém e precisam fugir de todos.
Controle Absoluto é capaz de prender a atenção durante todo o tempo no qual Jerry e Rachel procuram desesperadamente escapar das armadilhas que encontram em seus caminhos. Com certeza é um filme para quem gosta de suspense e ação.
Estrelas