Depois de tanta espera, finalmente fui conferir “Super 8” (“Super 8”, 2011). Gostei. Mas não tanto quanto achei que gostaria. Ter expectativas para um filme é a pior coisa que pode acontecer. Mesmo assim, posso garantir que o resultado é bom.
Ambientado nos anos 80, o filme é dirigido por J.J. Abrams (“Missão impossível 3”, 2006) e produzido por Steven Spielberg (“A Lista de Schindler”, 1993). Cheio de ação e suspense, “Super 8” conta com uma subtrama que chama muita atenção e merece destaque. A fotografia e a imagem também são um ponto forte.
Um grupo de amigos fãs de cinema roda um pequeno filme para um concurso local para jovens cineastas. Joe (Joel Courtney), Charles (Riley Griffiths), Martin (Gabriel Basso), Cary (Ryan Lee) e Alice (Elle Fanning) dividem os papeis de direção, produção e atuação da obra, que retrata um ataque zumbi. De madrugada, durante uma de suas filmagens em uma estação rodoviária, os garotos se deparam com um acidente de trem de grande proporções. A partir daí, a cidade começa a ficar estranha, desaparecimentos acontecem e todos os cachorros fogem. Desconfiados de que o descarrilhamento do trem faz parte de todo esse caos, os meninos iniciam uma grande aventura para rodar seu filme e ajudar seus amigos.
Gostei da história e das subtramas, que deixam “Super 8” ainda mais atraente. Entretanto, não simpatizei com a cara do ET. Essa parte foi muito clichê. Confesso que esperava bem mais. Fala sério, estamos cheios de ver extraterrestres nojentos e muito feios. Por que não um mais bonitinho? Entretanto, apesar disso, o filme consegue caminhar muito bem. Para quem gosta de boas tramas com alienígenas, esse pode ser um “prato cheio”.
Estrelas