quinta-feira, 24 de março de 2011

PIPOCA NO SOFÁ: Up – Altas aventuras é divertido e emocionante

“Up – Altas aventuras” (2009)  realmente me surpreendeu. Na época, eu vi o trailer, mas apesar de a animação parecer legal, não fui ao cinema. Entretanto, quando aluguei o DVD senti que eu poderia ter ido vê-lo nas telonas sem nenhum arrependimento.

Indicado como Melhor Filme e Melhor Roteiro Original (Bob Peterson, Pete Docter) no Oscar de 2010, “Up” contou com a direção de Pete Docter  (Monstros S/A, 2001). Com muita aventura, a animação é ótima, cheia de detalhes e apresenta visual e texturas encantadores.

Então, conhecemos um velho vendedor de balões, o sr. Carl Fredricksen. Uma grande construtora deseja fazer um enorme empreendimento, mas a casa do sr. Carl está atrapalhando seus planos. Prestes a perder a casa onde morou toda a sua vida como sua amada (e falecida) esposa Ellie e quase sendo jogado em um asilo, Fredricksen decide embarcar na maior aventura de sua vida. Ele equipa sua casa com milhares de balões e levanta voo rumo a América do Sul. Mas o que Carl não esperava era levar por engano o pequeno e atrapalhado Russell. Juntos, eles viveram grandes aventuras.

Ao mesmo tempo, divertido e emocionante, “Up – Altas aventuras” consegue arrancar boas gargalhadas. Com várias lições, o filme aborda amizade, companheirismo, persistência, e bondade. Com certeza, “Up” foi produzido para as crianças, mas sem dúvida os adultos também vão adorar.

Estrelas

segunda-feira, 21 de março de 2011

NO CINE: Vovó...zona – Tal pai, tal filho: nova abordagem, mesmo disfarce

Em a “Vovó...zona – Tal pai, tal filho” (Big Mommas: Like Father, Like Son), Martin Lawrence volta às telonas pela terceira vez sob o disfarce da “velha” senhora. Sem muitas surpresas, o filme é o retrato do trailer. E realmente parece que a continuação da trilogia está focada em Brandon T. Jakcson.

Com a direção de John Whitesell (“Um Natal brilhante, 2006), o filme apresenta uma abordagem diferente (voltada para adolescentes). O roteiro é fraco e deixa muitas dúvidas (o que havia no pendrive? quem era o agente “dedo-duro”? etc.). Cheio de clichês, também encontramos os capangas “burros” e garotas bonitas. Tentando, ao mesmo tempo, trabalhar a comédia, o romance e o gênero policial, “Vovó...zona 3” acaba se transformando em uma comédia romântica com toques bem leves de ação. E estas cenas também acabaram deixando a desejar. (O que é aquela dança antes da luta no final do filme?)

O agente do FBI Malcolm (Martin Lawrence) está em uma investigação perigosa, quando seu enteado,Trent (Brandon T. Jakcson), aparece e bagunça tudo. O garoto testemunha um assassinato e agora os dois precisam se esconder. Mestre do disfarce, Malcolm se transforma novamente na vovozona enquanto Trent passa a ser sua sobrinha-neta Charmaine. Para desmascarar os bandidos, eles vão se infiltrar em uma escola de artes para garotas e procurar um pendrive. Nós sabemos muito bem o que acontece quando um menino está no meio de tantas meninas. Confusão não vai faltar.


Devo confessar que “Vovó...zona 3” traz algumas lições, como amizade, companheirismo, respeito e até lealdade. Mas a evolução do personagem (Trent) é tão rápida que não convence. Em um final de semana, o garoto sem nada na cabeça que queria ser rap se transforma no exemplar namorado e futuro universitário. Algumas cenas ainda salvam o filme. E há quem goste da comédia atrapalhada, como a apresentada. Para você que é fã da trilogia, pode ser divertido. Se não tiver gostado nem do primeiro, fique longe.


Estrelas



sexta-feira, 18 de março de 2011

PIPOCA NO SOFÁ: A princesa e o Sapo traz muita magia e aventura

“A princesa e o sapo” (2009) conta a história da primeira princesa da Disney negra. E esse foi um diferencial bacana, uma vez que todos os outros componentes, como magia, príncipe encantado e animais humanizados, estavam lá. Mas, como alguém que cresceu vendo os clássicos do estúdio do Mickey Mouse, lá fui eu conferir.

Com a direção de Ron Clements e John Musker (“A pequena sereia”, 1989), “A princesa e o sapo” apresenta um enredo criativo, com as clássicas cantorias e danças da Disney. Apesar do 2D, os gráficos são bem legais. E para falar a verdade, estava sentindo falta de um bom desenho em 2D, depois da enxurrada de filmes em 3D.

A história tenta ser um pouco mais contemporânea. Distante dos reinos encantados, na cidade de Nova Orleans conhecemos Tiana, uma jovem que desde pequena sonha em juntar dinheiro para poder abrir um restaurante. Em um baile de Carnaval, o príncipe Naveen, que foi transformado em sapo por um feiticeiro vodu, pede um beijo a Tiana. Mas como ela não é uma princesa de verdade, em vez de o príncipe se transformar em gente, é Tiana que vira um sapo! 

E agora os dois vão enfrentar mil e um desafios para poderem voltar a forma humana. Nessa jornada, é claro, irão conhecer seres engraçados como um jacaré que sonha em ser músico e um vaga-lume bem maluco. Além disso, também vão aprender grandes lições e passarão a dar mais valor a pequenas coisas que antes sequer prestavam atenção.

“A princesa e o sapo” também apresenta virtudes como trabalho, esforço, amizade, companheirismo e amor. Mas mesmo assim, não indicaria para crianças, uma vez que apresenta muita maldade e crenças de magia negra que podem assustar os pequenos. Mas para os demais, que passaram dos 11 anos, com certeza é uma história para passar o tempo.

Estrelas

segunda-feira, 14 de março de 2011

PIPOCA NO SOFÁ: Prison Break – O resgate final fecha série com perfeição

Nessa confusão do Carnaval (leia-se Carnaval no Rio de Janeiro), aproveitei para ficar em casa e ver uns filmes bem legais. Hoje, decidi escrever sobre Prison Break – O resgate final (“Prison Break: The Final Break”, 2009), além de ser um mimo para os fãs da série, pode ser assistido por pessoas que nem se quer viram um capítulo e mesmo assim irão gostar. Quando o vi na prateleira da locadora tive que pegar, entretanto já faz tanto tempo que nem escrevi aqui, mas agora resolvi rever.

Recheado de suspense e tensão, Prison Break – O resgate final conta a direção de Kevin Hooks (A caçada, 1996) e Brad Turner (A experiência 3, 2004). O roteiro realmente conseguiu pegar alguns pontos da série e mantem o expectador vidrado até o último segundo do filme.

Se fugir da prisão já é difícil, imagina fazer o resgate de uma mulher. E se for em uma prisão de segurança máxima americana pior ainda. Mas se para isso, for preciso se aliar a alguns inimigos não confiáveis e ainda acabar acreditando na pessoa errada. É nesse clima de uma missão impossível que encontramos Michael Scofield (Wentworth Miller). Agora quem está com problemas é seu grande amor, Sara Tancredi (Sarah Wayne Callies), mas o pior é que ela está grávida e presa. Para resgatá-la veremos Michael em ação mais uma vez e agora vale mais do que tudo para salvar seu amor e seu bebê.

Com um final surpreendente, "Prison Break – O resgate final" é um filme para quem gosta de ação e muita tensão. Recomendando para assistir quantas vezes quiser. Com certeza, depois de ver o filme, quem ainda não viu a série vai correndo conferir cada capítulo.

Estrelas

sexta-feira, 11 de março de 2011

NO CINE: Gnomeu e Julieta apresenta narrativa interessante e divertida

A famosa história de William Shakespeare, Romeu e Julieta, ganha mais uma adaptação. Dessa vez, gnomos de jardim ganham vida para encenar a narrativa. Utilizando a comédia, “Gnomeu e Julieta” (2011) deixa de lado os duelos mortais por corridas de cortador de grama.
 
Com Kelly Asbury (“Shrek 2”, 2004) na direção, o filme é bem divertido e procura dar um ar de esperança aos amores impossíveis. Apesar de os gnomos de jardim não serem muito móveis (alguns inclusive são acoplados a objetos), a animação soube trabalhar bem o design dos personagens. E os cenários também são bem legais, com destaque para os jardins e a praça da cidade. 
 
Quando as pessoas não estão por perto, os gnomos ganham vida. E então começa a história... Proveniente de famílias rivais, desde pequenos, Gnomeu (Azul) e Julieta (Vermelha) aprenderam a abominar seus adversários. Tomando seus vizinhos como “malvados” e sem coração, cada um, com muita bravura e dignidade, procura defender seu lar. Gnomeu é o filho único da rainha azul. Seu pai morreu e agora ele precisa proteger seu jardim. Julieta perdeu a mãe quando pequena e é superprotegida por seu pai, o lider dos Vermelhos.
 
Tentando provar sua coragem, Julieta vai buscar uma flor que deixaria os Azuis de queixo caído, mas no caminho, encontra um outro gnomo. E como não poderia deixar de ser. Gnomeu e Julieta logo se apaixonam. Mas como viver um amor proibido? Suas famílias estão em guerra. Ambos buscam ter o jardim mais bonito, mas para viverem felizes para sempre (diferente da história original), os apaixonados vão enfrentar muitas aventuras.
 
Animando o público, a trilha sonora de Elton John conta com músicas como "Crocodile Rock," "Your Song," e "Tiny Dancer". Apesar de curto, o enredo se desenvolve de forma satisfatória. Divertido, engraçadinho e com lições de amor, amizade e cordialidade, “Gnomeu e Julieta” com certeza irá agradar ao público infantil. E por que não aos mais velhos? Aproveite para dar algumas gargalhadas.
 
Estrelas

segunda-feira, 7 de março de 2011

NO CINE: Besouro Verde chama mais atenção no trailer


O trailer de “Besouro Verde” (“The Green Hornet”, 2011) realmente consegue chamar atenção e empolgar a platéia. Então, como uma boa espectadora, lá fui eu ao cinema conferir o que o remake da série de TV Besouro Verde (adaptação de um antigo seriado de rádio) poderia trazer.
Apesar dos efeitos especiais bem elaborados e da imagem em 3D te levar para dentro do filme, a história não consegue decolar como o esperado. Cheio de clichês, com poucos diálogos e muitas cenas previsíveis, “Besouro Verde” não consegue cumprir o que promete no trailer.
Quando, misteriosamente, o chefão dos jornais morre, seu filho, Britt Reid (Seth Rogen), terá que assumir muitas responsabilidades. Totalmente sem jeito para os negócios ou para qualquer outra coisa, Reid queria saber apenas de grandes festas e diversão. Porém, ao tramar mais uma “desobediência” post mortem ao seu pai, Reid descobre que o fiel funcionário de seu velho, Kato (Jay Chou), é ótimo com artes marciais e um excelente inventor.
Pronto, nada mais caricato, o garoto riquinho resolve virar um super-herói. Entretanto, ele não quer sair na capa dos jornais como mais um salvador do dia. Ele quer ajudar as pessoas e ao mesmo tempo ter a pinta de vilão. Assim, nasce o “Green Hornet” (Besouro Verde).  E essa nova dupla de heróis vai lutar contra os bandidos e ainda fugir da polícia.
Cheio de ação, correria e muita maluquice, “Besouro Verde” conta com Michel Gondry (“Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças”, 2004) na direção. Totalmente previsível e com algumas piadas sem graça, o filme não deixa de ser engraçadinho. Para quem gosta muito de ação ou era fã do seriado.  

Estrelas

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