Após muito tempo de anúncios, “Assalto ao Banco Central” (2011) finalmente é exibido nas telonas. E eu não poderia deixar de conferir mais um filme brasileiro de ação, gênero que o cinema nacional progrediu bastante nos últimos tempos (para provar isto, temos os dois “Tropa de Elite”). Entretanto, dessa vez, o resultado não foi tão bom assim, apesar de também não ser o pior do ano.
Baseado em fatos reais, “Assalto ao Banco Central” desperta a curiosidade do expectador, que procura saber de fato qual seria a realidade por trás do grande roubo realizado em 2005. O recurso de mesclar as imagens do interrogatório dos assaltantes e da elaboração do crime merece destaque. Apesar de impedir qualquer tipo de imprevisibilidade, esta técnica deixou as cenas mais dinâmicas e, de certo modo, a história correu bem.
Outro ponto primordial para elevar o padrão dos filmes nacionais foi deixado totalmente de lado, mostrando cenas de sexo fortes e desnecessárias. (Só uma dica: se quiséssemos ver algo assim, seria melhor ficar em casa e alugar um pornô, né? #peloamordedeus)
Em uma ação bem planejada e desenvolvida, o Barão (Milhem Cortaz) reuniu os “melhores” homens do Brasil para um grande assalto que levaria 164,7 milhões de reais do Banco Central de Fortaleza, Ceará. Após três meses de operação, a quadrilha construiu um túnel 84 metros que ligava uma casa do subúrbio ao cofre do banco. Os bandidos roubaram três toneladas de dinheiro sem disparar um único alarme ou dar um tiro.
Abordando também preconceito sexual (homossexual), aposentadoria, corrupção da polícia e exploração da fé, o filme conta com diálogos ralos e corridos, que infelizmente apresentam os personagens com pouca profundidade. Com a direção de Marcos Paulo (conhecido por seu longo trabalho como diretor de novelas globais), “Assalto ao Banco Central” também passa rápido demais e me deixou com a sensação de que estava faltando algo. Mas, para quem está curioso, pegue a pipoca e boa seção.
Estrelas
Baseado em fatos reais, “Assalto ao Banco Central” desperta a curiosidade do expectador, que procura saber de fato qual seria a realidade por trás do grande roubo realizado em 2005. O recurso de mesclar as imagens do interrogatório dos assaltantes e da elaboração do crime merece destaque. Apesar de impedir qualquer tipo de imprevisibilidade, esta técnica deixou as cenas mais dinâmicas e, de certo modo, a história correu bem.
Outro ponto primordial para elevar o padrão dos filmes nacionais foi deixado totalmente de lado, mostrando cenas de sexo fortes e desnecessárias. (Só uma dica: se quiséssemos ver algo assim, seria melhor ficar em casa e alugar um pornô, né? #peloamordedeus)
Em uma ação bem planejada e desenvolvida, o Barão (Milhem Cortaz) reuniu os “melhores” homens do Brasil para um grande assalto que levaria 164,7 milhões de reais do Banco Central de Fortaleza, Ceará. Após três meses de operação, a quadrilha construiu um túnel 84 metros que ligava uma casa do subúrbio ao cofre do banco. Os bandidos roubaram três toneladas de dinheiro sem disparar um único alarme ou dar um tiro.
Abordando também preconceito sexual (homossexual), aposentadoria, corrupção da polícia e exploração da fé, o filme conta com diálogos ralos e corridos, que infelizmente apresentam os personagens com pouca profundidade. Com a direção de Marcos Paulo (conhecido por seu longo trabalho como diretor de novelas globais), “Assalto ao Banco Central” também passa rápido demais e me deixou com a sensação de que estava faltando algo. Mas, para quem está curioso, pegue a pipoca e boa seção.
Estrelas