Já até perdi a conta das vezes que assisti “Wall-e” (2008). Mas sempre fico com a mesma sensação: que filme belo! E com certeza não sou só eu que tem esta opinião acerca da película deste robozinho.
Baseado na premissa de que “imagens valem mais do que palavras”, a história de “Wall-e” é dirigida por Andrew Stanton (“Procurando Nemo”, 2003). Apresentando belas cenas de animação e cenários muito legais, o filme é encantador.
Depois de terem poluído completamente a Terra, todos os seres humanos a deixaram e passaram a viver enjaulados em uma grande e moderna espaçonave. Tudo o que restou na superfície terrestre foram toneladas de lixo e toda sorte de geringonças abandonadas. É nesse cenário desolado que encontramos Wall-e, o único robô compactador de lixo, que sobreviveu graças a sua função de autorrecuperação.
Em mais um de seus dias pacatos de recolhimento de resíduos, Wall-e se depara com a primeira coisa que se movimenta, além de sua baratinha de estimação. Eva foi enviada a Terra para ver se encontrava algum sinal de vida no mundo. Apesar das desconfianças do começo, os dois pequenos robôs logo se tornam amigos. E graças a essa amizade é que os seres humanos, que navegam sem rumo no espaço, poderão voltar a seu planeta natal.
Fascinante e super criativo, “Wall-e” passa mais sensibilidade do que outros filmes que tentam estereotipar pessoas em seus personagens. E o que dizer da relação entre o pequeno robô ultrapassado, Wall-e, e a high-tech, Eva? Eles dois passam tanta emoção, que chega a ser (por quê não?) fofo. Recomendado para crianças, que vão se divertir bastante na companhia do robozinho, e para adultos, que vão se entreter ainda mais.
Estrelas