terça-feira, 31 de maio de 2011

NO CINE: Padre traz cenário apocalíptico e vampiros muito feios

Mais uma adaptação chega ao cinema. Dessa vez, uma história em quadrinhos coreana escrita por Min-Woo Hyung recebe muitas críticas negativas. “Padre” (“Priest”, 2011) realmente não é exemplo de roteiro, mas não chega a ser uma história tão ruim assim.
 
Com vampiros feios, nojentos e muito estranhos, “Padre” conta com Scott Charles Stewart (Legião, 2010) na direção. Os efeitos visuais, o 3D, o cenário apocalíptico e os personagens impressionam pelos detalhes.
 
A terra foi devastada por uma grande guerra entre humanos e vampiros. Com a ajuda da Igreja, que criou uma arma muito poderosa, a ordem chamada Prist (Padre), os humanos conseguiram derrotar seus inimigos. E, por serem muito poderosos, os padres foram destituídos de sua autoridade e passaram a viver no meio da multidão. 
 
Quando tudo parece pacato, a sobrinha do Padre (Paul Bettany) é sequestrada e sua família é assassinada por vampiros. Então, desejando justiça, o Padre vai até o clero e pede autorização para usar seus dons e salvá-la. Sem êxito, ao lado de Hicks (Cam Gigandet), o namorado da garota e xerife da redondeza, o Padre irá enfrentar os vampiros, agora mais espertos. 
 
De fato, o tempo para contar a história é curto e acaba prejudicando o andamento do filme. Entretanto, cenas com misto de ação e terror não faltam. E, como conforta saber que tudo aquilo que passa na tela é de mentira. Bem diferente de outras produções (leia-se Velozes e Furiosos 5 – Operação Rio).
 
“Padre” talvez agrade os menos críticos que curtem ação, vampiros esquisitos, lutas, cenário apocalípticos, um pouco de terror e, acima de tudo, sabem que tudo isso não passa de imaginação. 
 
Estrelas

terça-feira, 24 de maio de 2011

NO CINE: Velozes e furiosos 5 – Operação Rio: até o cenário é ficção

“Velozes e furiosos 5 – Operação Rio” (“Fast Five”, 2011) pode até agradar a quem procura o puro entretenimento cheio de pancadaria e ação, mas definitivamente é um filme com muitos problemas. Com um time repleto de celebridades, o filme conta com Vin Diesel, Matt Schulze, Jordana Brewster, entre outros. Mas toda esse luxo não conseguiu encher meus olhos.

Mesmo com a direção de Justin Lin ("Velozes e Furiosos 4", 2009), o quinto filme da franquia mudou de ares. Em vez de dar destaque às grandes corridas de carro, o longa passa a dar evidência aos assaltos e planos mirabolantes. 

Além dos furos na sequência, “Velozes e furiosos 5” também explora o Brasil de modo simplório, estereotipado e ruim. Lugares que não existem retratam o Rio de Janeiro. (Moro aqui há tanto tempo e não sabia que existia trem no deserto! E muito menos deserto.) E para deixar a imagem do que é o Brasil ainda mais clara, um dos personagens diz: “Você não está em casa. Isso aqui é Brasil”, enquanto policiais americanos perdem para os bandidos locais. Enfim, a mensagem que aprendi foi “Só no Brasil é possível ser corrupto. Os policiais mocinhos do exterior precisam vir aqui para que isto aconteça”.

Mais uma vez, tudo irá começar com carros, porém de um modo diferente. Depois de fugir da prisão com a ajuda de Mia (Jordana Brewster) e Brian O'Conner (Paul Walker), Dominic Toretto (Vin Diesel) arma um novo plano. O que inicialmente deveria ser um roubo de carro acaba se tornando um mega assalto. Fugindo da polícia americana, das autoridades locais e ainda dos bandidos, Dominic e sua turma irão viver grandes momentos de ação alucinante enquanto executam o roubo da fortuna de Hernan Reis (Joaquim de Almeida), um bandido de colarinho branco da região.

“Velozes e furiosos 5” pode até fazer a cabeça dos mais aficionados por ação. Mas é preciso esquecer de todo o resto, afinal a moral do filme é: “faça tudo errado e ganhe uma boa recompensa”. Caso esteja disposto a fechar os olhos para as falhas do roteiro e os absurdos que acontecem na tela, aproveite o entretenimento enlatado. (Porque só posso chamar de entretenimento e nada mais.)

Estrelas (só pela ação)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

PIPOCA NO SOFÁ: As múmias do faraó traz muita ficção e aventura

Sabe aquele famoso ditado que diz: “Não julgue um livro pela capa”? Neste caso, ele deveria ser: “Não julgue um filme pelo nome”. “As múmias do faraó” (“Les Aventures Extraordinaires d'Adèle Blanc-Sec”, 2010) é muito mais do que um filme de múmias. Por favor, quem escreve esses títulos?

Adaptação das histórias em quadrinhos de Jacques Tardi para as telonas, “As múmias do faraó” trabalha muito bem o bom humor com sátiras engraçadas e inteligentes. Os efeitos especiais também são bem interessantes. O figurino e cenário ficaram bem convincentes e bonitos.
 
A jovem repórter Adèle Blanc-Sec (Louise Bourgoin) está sempre procurando por aventura. Assim, a encontramos em uma tumba no Egito, onde procura a múmia de um médico de confiança de um faraó. Incansável, a moça busca a cura da enfermidade de sua amada irmã.  
 
Entretanto quando retorna a Paris, Adèle percebe que a cidade está em pânico com um pterodáctilo de 136 anos que misteriosamente nasceu no museu. Mas, ela não tem tempo a perder e precisa achar uma forma de ressuscitar a múmia.
 
Com muita aventura, “As múmias do faraó” consegue ser divertido e interessante. Sem dúvida, é um filme de ficção com uma história surreal, mas que não deixa de encantar e prender o expectador.
 
Estrelas

segunda-feira, 9 de maio de 2011

NO CINE: Ação e futurismo em “Contra o tempo”

Devo confessar que as minhas expectativas acabaram ficando um pouco frustadas, mas também posso afirmar que o filme não é ruim. Entretanto, “Contra o tempo” (Source Code, 2011) chama muito mais atenção no trailer do que durante o filme, pois reviver os mesmos 8 minutos acaba ficando um pouco cansativo, porém, não chega a ser uma produção da qual me arrependo de ter visto.

Com Duncan Jones (“Lunar”, 2009) na direção, “Contra o tempo”, que poderia ter um título mais fiel ao original, apresenta efeitos legais e sabe explorar muito bem seus cenário, inclusive a “capsula” na qual o protagonista se encontra.

A missão do capitão Stevens (Jake Gyllenhall) é encontrar os terroristas responsáveis pela explosão de um trem lotado de passageiros. Até aí tudo bem, se não fosse a maneira como ele irá investigar o ocorrido. Através de um programa, Stevens irá assumir a identidade de outro homem durante os seus últimos 8 minutos de vida. Correndo contra o tempo, o capitão precisa descobrir quem cometeu tal ato, além de desvendar o que aconteceu com ele no mundo real. É nesse momento que surge a pergunta: onde é o mundo real?

No geral, a ideia do filme é boa. "Source Code" apresenta, sim, alguns furos no roteiro que podem passar desapercebidos aos menos curiosos. E apesar do fim deixar no ar que aquela invenção é na verdade uma espécie de máquina que recria uma nova realidade, como uma “matrix”, não consegui me convencer de tal possibilidade. Mas, para quem gosta de ficção futurista com ação, por quê não?

Estrelas

quarta-feira, 4 de maio de 2011

NO CINE: Eu sou o número 4: alienígenas superpoderosos em guerra

É. Estou atrasada com o post esta semana, mas como todo bom blogueiro, vocês sabem que a correria é a inimiga do dia a dia. Enfim, peço desculpas e vamos ao que interessa. 
 
 
Acabei me surpreendendo com o diretor D.J. Caruso (Controle absoluto, 2008) mais uma vez. Eu estava cansada de filmes de extraterrestres nojentos e feios, mas “Eu sou o número 4” (“I am number four”, 2011), baseado no primeiro volume da série de livros “Os Legados de Lorien”, de Pittacus Lore, traz alienígenas superpoderosos com cara de mocinhos.

“Eu sou o número 4” apresenta efeitos visuais muito legais e maquiagem muito bem trabalhada, com destaque para a caracterização dos Mogadorians e a elaboração dos seus “bichinhos de estimação”. Apesar de se apoiar em um enredo relativamente fraco, a história, que conta com pitadas de ficção cientifica, suspense, ação e romance, consegue prender a atenção do expectador.

Depois de um triller de ação, somos apresentados a John Smith (Alex Pettyfer), o lorieniano número Quatro. Ele rapidamente nos conta sua história. John e outros nove alienígenas, acompanhados de seus guardiões, vieram para a Terra em busca de segurança. Seu planeta, Lorien, foi destruído pelos  Mogadorians, e agora, eles querem aniquilar cada sobrevivente lorieniano antes que seus poderes se manifestem e estes se unam contra aqueles.

Os números Um, Dois e Três já foram assassinados. Os Mogadorians partem, então, em busca de Quatro. Aparentando ser um jovem normal, John vive as inseguranças e as peculiaridades dessa idade. Enquanto se apaixona e sofre bullying, o adolescente precisa aprender a usar os seus poderes rapidamente, antes que seja tarde demais.

Com destaque para a escolha da trilha sonora, o novo filme de D.J. Caruso conta com alienígenas superpoderosos lutando para se proteger e salvar o mundo. (Onde foi que eu já vi essa premissa? rs.) Apesar de clichê, “Eu sou o número 4” cumpre o papel de entretenimento para o público alvo.

Estrelas
 
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